quinta-feira, 27 de maio de 2021

Graça, o firme amor salvador de Deus

 

A palavra graça, no ambiente da igreja cristã, ganhou uma conotação, no mínimo, esdruxula. Os crentes a usam como se fora uma poção mágica ou sinônimo de bençãos materiais. Essa interpretação é parte do planejamento satânico para enganar. Assim como no ambiente político as narrativas são montadas para fraudar, o inimigo constrói narrativas para confundir.

Chen é a palavra hebraica traduzida como graça. O seu significado é favor ou gentileza, especialmente quando tal concessão não é merecida. Neste sentido, a graça de Deus é uma gentileza, a qual nos concedeu algo que não poderíamos ter. Assim, graça significa ter encontrado misericórdia, quando o natural seria repulsa.

O conceito de Graça, na Bíblia, é o firme amor salvador de Deus que socorre pecadores. A graça foi primeiramente demonstrada no Éden quando, a despeito da desobediência, Deus provê segurança física e promete salvação pelo Messias. Também foi demonstrada, anos mais tarde, quando Noé foi salvo da destruição generalizada causada pelo dilúvio. Também foi demonstrada quando Abraão, mesmo sendo pecador e apresentando imperfeições, foi escolhido para ser o guardião e difusor do conhecimento de Deus. Mais à frente, Deus torna manifesta a sua graça quando preparou Moisés para liderar um povo, através de orientação divina explícita. Além disso, a graça foi manifesta ao mundo porque Deus pacientemente alimentou, encorajou, ensinou/educou a Israel, através de séculos, na condição de povo escolhido para serem orientadores mundiais de justiça e guardiões dos oráculos divinos. Também, através dos profetas, foi retratado o constante amor de Deus lidando com a rebeldia dos israelitas e da sua igreja na atualidade.

O apóstolo Paulo, o paladino da salvação pela graça no Novo Testamento, diz que pela graça somos salvos mediante a fé (Efésios 2:8). Assim, na perspectiva bíblica, graça é a mão de Deus alcançando a Terra, e a fé é a mão humana buscando tocar e segurar a mão de Deus. Logo, a dinâmica salvífica é a graça de Deus, a qual está disponível a todos e sua aceitação é traduzida pela prática da fé, ou seja, a prática de boas obras (Efésios 4:7; Tito 2:11).

É através da graça que Deus chama a humanidade ao seu serviço (Gálatas 1:15, 16) e é a operação da divina graça que influencia a resposta humana ao chamado de Deus (Atos 20:32).

Jesus Cristo é o mediador da graça, Ele foi enviado para que pudéssemos ver e apreender a realidade do céu e pudéssemos, imitando-o, ser participantes da realidade celeste.

Por causa da graça, veio até esse mundo rebelde o conhecimento sobre Deus. Em razão da graça, foram-nos dados os mandamentos. A forma como a lei foi dada no Sinai demonstra a preocupação de Deus em revelar a sua graça mantendo-a pura. Ele escreveu com o próprio dedo a lei em tábuas de pedra, significando que não permitiu nenhuma interpretação humana da sua vontade, e nenhuma introdução de tradição humana no texto da lei, além de que não permitiria nenhuma mutação no texto escrito com fogo e numa rocha, tendo a sua lei permanecido intacta até o presente.

A graça de Deus nos deu a noção do sábado sagrado. Tal conhecimento é plenipotente para determinar nossa escolha em ser ou não ser filhos de Deus. O sábado distingue seus guardadores da população humana voltada às idolatrias. Assim como o sábado distinguiu Israel quando saiu do Egito para entrar em Canaã, é o sinal que deve distinguir o povo de Deus que sai do sistema mundano e entra para o sistema de Deus e que será levado a uma nova Terra. O sábado santifica quem o observa (Êxodo 31:13), pois é um sinal da aliança perpétua entre Deus e seu povo através das gerações. Por esse motivo, não devemos observá-lo como uma questão da lei, mas, deve ser compreendido em suas relações com todos os negócios do dia a dia. Os seis dias que são dados para a obra humana devem ser vividos nos princípios do governo de Deus, seguindo o exemplo de Jesus para o aperfeiçoamento do caráter, sendo o resultado a efetuação de boas obras. Assim, quando estivermos, no sábado, na presença de Deus para servi-lo, estaremos nos santificando porque usamos nosso tempo diário para servir a outrem. O sinal santificador do sábado é dado a todos os que, por meio de Cristo, tornam-se parte do Israel de Deus.

O conhecimento do sábado somente chegou a nós através da graça. Ela nos torna adoradores do Deus Altíssimo. A graça é, finalmente, o conhecimento que veio de Deus, do qual não éramos merecedores, mas, uma vez dado, nos garante o retorno ao Éden.

 

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Covid 19 e as coisas espirituais

 

Publiquei em 04 de fevereiro de 2021 um artigo intitulado “Confiando na proteção de Deus e adotando sempre as medidas profiláticas”. Ali apontei que as vacinas que estavam sendo impostas estavam contaminadas moralmente. Na sua origem, o propósito comercial das vacinas, não poderia contar com as bençãos de Deus, porque a cobiça é a premissa do sistema contrário ao de Deus. Logo, percebi como as reações dos leitores demonstravam desconhecimento sobre as bases do reino de Deus. Muitos defenderam que as vacinas nada tinham a ver com assuntos espirituais. Muito bem, vacinar, para os que defendiam vacina a qualquer custo, era a única maneira ou a maneira científica de resolver a pandemia.

O tempo passou (o tempo também é o senhor da razão) e agora que muitos países vacinaram seus concidadãos, é hora de avaliar o que está acontecendo. Há comprovações de óbitos de pessoas que tomaram a vacina. Em muitos casos, a doença se manifestou por causa da vacina. De outro lado, há documentos que atestam acidentes fatais por causas potencializadas pela aplicação da vacina, tais como cardiopatias, embolias, entre outras. Há ainda o caso de que não houve resposta imunológica, mesmo após a segunda dose da vacina, além de casos de reinfecção, apesar da vacina.

Se doença e cura nada têm a ver com coisas espirituais, então a Bíblia está equivocada, porque ensina, por exemplo, em Êxodo 15:26 que se ouvirmos atentos a voz do SENHOR nosso Deus, e se fizermos o que é reto diante dos Seus olhos, nenhuma das enfermidades será posta sobre nós; porque o Senhor é quem nos sara. Em Deuteronômio 7:15 está assegurado que o Senhor desviará toda enfermidade e, surpreendentemente, em Salmos 105:37 está o documento de que não havia enfermos entre as tribos de Israel.

Os textos acima nos informam que há determinadas condições que precisam ser observadas por todos que queiram conservar a saúde. O fato é que Deus não se agrada da ignorância com respeito as Suas leis, sejam naturais, sejam espirituais.

Quero considerar um fato. Na edição eletrônica da Advent Review do último 4 de abril, Melchor Ferreyra fez menção a uma carta escrita por Ellen White, em 13 de agosto de 1894, a Stephen N. Haskell, apresentando profunda preocupação com as pessoas que estavam morrendo por causa do vírus influenza. Ela escreveu: “Em Nova Gales do Sul, fomos provados e testados com a epidemia de gripe. Quase todas as famílias foram atingidas nas cidades e no campo. Alguns estão agora muito, muito doentes. Suas vidas estão penduradas por um fio. Oramos pelos enfermos e fizemos o que pudemos financeiramente e agora esperamos o resultado. […] Em um só dia, na semana passada, houve onze funerais. […] Fui severamente atacada e não posso participar de reuniões há quatro semanas; mas não desisti de levantar cada dia. Escrevi minha cota de páginas quase todos os dias, apesar de tossir, espirrar e sangrar pelo nariz. Quase todo mundo ao redor sofreu, mas agradeço ao Senhor por estar melhorando e tenho boa coragem no Senhor. Faremos tudo o que pudermos em nome do Senhor. […] O povo de Deus está sendo provado e testado e que Deus me conceda ser capaz de ajudá-los durante esse tempo".

Como a Sra. Ellen White se comportou diante e durante da epidemia?

O Pastor Helio Carnassale , coordenador da área de Espírito de Profecia e diretor de Assuntos Públicos e Liberdade Religiosa da sede sul-americana da Igreja Adventista esclarece dizendo: “De sua atitude em relação à crise que estava enfrentando, destacam-se alguns aspectos. Ela (1) não se entregou à doença, apesar de estar bastante afetada e permanecer confinada, em quarentena; (2) manteve uma atitude positiva e de coragem em meio à dor; (3) não perdeu o foco na missão, pois continuou realizando seu trabalho como escritora, mesmo sem poder sair de casa; (4) não ficou indiferente ao sofrimento das pessoas, pelo contrário, demonstrou preocupação com o que estava acontecendo; (5) expressou gratidão ao Senhor por estar melhorando; (6) não só orou, mas ajudou financeiramente aos que necessitavam e deu apoio ao povo de Deus; (7) fez da crise um motivo para se apegar mais firmemente a Jesus”.

As assertivas acima parecem informar que um comportamento consentâneo com a Lei de Deus deverá ser nosso salvo conduto. Não importa se adoecemos ou não, estar em acordo com a expectativa moral celeste e confiando no EU SOU será a condição para escapar dos juízos aplicados por Deus.

Voltemos às vacinas. As notícias dão conta que a população das ilhas Seychelles, no oceano Índico, foi totalmente imunizada com vacinas. Com uma população de aproximadamente 100 mil almas, cuja economia vem maiormente do turismo, era natural que fossem logo imunizados para não sofrerem financeiramente. No entanto, esse início de maio trouxe uma nova onda de infecções por corona vírus que está dizimando aquela população já imunizada, obrigando ao lockdown. O que estaria acontecendo?

Se o vírus é natural e não criado em laboratório, então, está havendo como que uma disputa de xadrez entre os cientistas e o vírus. A segunda cepa do vírus no Brasil, por exemplo, assumiu uma nova estratégia de ataque fisiológico, agora prejudicando o fígado dos infectados, fato que quase não deixa brecha para contra-ataques farmacológicos.  Destruindo o fígado, a usina que determina o caminho a ser seguido no corpo humano pelas substâncias ingeridas, fica muito difícil traçar rotas farmacológicas e interações medicamentosas. É como se o vírus possuísse inteligência capaz de competir com os cientistas. Tal fato parece dizer que o vírus não está agindo naturalmente.

Não era de se esperar que os habitantes das ilhas Seychelles estivessem imunizados, uma vez que as vacinas têm eficácia comprovada? Ou será que há fatores espirituais negligenciados e que estão cobrando suas taxas? A verdade é que a saúde é o prêmio da obediência às leis divinas. Claramente, Deus não abençoou as várias vacinas que estão à venda, porque estavam contaminadas com a cobiça do comércio internacional. É obvio que Deus deixou na natureza remédios para ajudar na recuperação das doenças, mas, tais remédios são coadjuvantes porque Deus é aquele que unicamente pode curar. Assim, os enfermos devem ser ensinados a crer no grande médico. Com este panorama, vacinas terão o esperado sucesso quando não forem oferecidas tendo em vista aquisição de lucros. Se os crentes tomarem vacinas sem ter em mente que a contaminação moral fará inócua qualquer tentativa farmacológica, nada lhes adiantará. O melhor será esperar uma vacina que esteja moralmente limpa e, com oração, suplicar a Deus por cura.