segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Diálogo Fictício entre o Rei Salomão e um Jovem Pesquisador

 

Um Jovem pesquisador entra em uma máquina do tempo e empreende uma viagem ao passado, indo até o reino de Israel, na época em que Salomão era o venerável Rei, admirado por seus súditos, em virtude da sua excelente sabedoria. Conforme sabemos, máquinas do tempo colocam pessoas em cenários, portanto, o jovem aparece em um jardim lindo e tranquilo no palácio de Salomão, lugar onde Sua Majestade repetidamente abstrai-se para meditar e observar a natureza. Um pouco embaraçado por sua inexperiência diante de reis, o jovem pesquisador pede muitas escusas por não ter sido anunciado e sequer convidado. Pede clemência à Sua Majestade apresentando-se como um cientista do século XXI. Um pouco surpreso, o rei pede que o jovem explique como viagens no tempo podem acontecer. Depois de algumas explicações, o jovem expressa sua subida honra de estar na presença daquele de quem tinha tantas vezes lido e aprendido de sua sabedoria e excelência, se mostrando nervoso, mas, ansioso por estabelecer um diálogo para aproveitar o momento. Num gesto simpático, próprio de um rei, Salomão convida o jovem para sentar-se, oferecendo-lhe uma porção de chá, um costume real que identificava boa vontade. Era à tarde e a temperatura primaveril tranquilizou o jovem.

O jovem pesquisador, com grande reverência, começa um diálogo dizendo: conheço Vossa Majestade através da Bíblia, sou leitor dos textos de vossa autoria, portanto, sei de vossa excelente sabedoria. Minha intensão é ouvir vossos conselho sobre como posso educar-me para auferir conhecimento mais rico e influenciar minha época, quando voltar de minha viagem no tempo. Sei que Vossa Majestade sabe sobre todos os assuntos. Seus textos falam do mundo natural e do que é possível transcender a partir dele.  Como posso seguir um caminho que me permita descobrir verdades científicas sendo ético e moral?

O grande e majestoso Rei Salomão, não se furta em ser solícito dando oportunidade ao jovem. Inicia seu discurso informando que a busca pelo conhecimento é um caminho nobre e árduo, mas deve ser trilhado com prudência e humildade, não se deixando envolver por tradições humanas que são fantasias das mentes que não estão ancoradas no saber divino. Quando era jovem, disse o Rei, pedi a Deus sabedoria para governar meu povo. Não pedi riquezas, nem a vida dos meus inimigos, mas discernimento para entender o bem e o mal. Essa busca pelo entendimento me levou a observar a criação, a própria obra de Deus de maneira respeitosa e mais profunda. Cada planta, cada animal, cada fenômeno natural, me ensinaram algo sobre o Criador e sobre a essência da vida.

O jovem, como que confuso, pede ao rei que, por mercê, aprofunde o que acaba de explicar. Então, o rei se ajeita em sua confortável cadeira, toma um gole de chá, olha para o jardim e começa a descer em detalhes especiais.

Quando afirmo que "cada planta, cada animal, cada fenômeno natural, me ensinaram algo sobre o Criador e sobre a essência da vida, expresso uma visão intensa da natureza que é, na verde, um livro aberto e escrito pelo próprio Deus. Ali estão grafados evidências reveladoras sobre o caráter divino e os princípios inseridos no mundo natural e que conduzem a realidade aclarando sobre a existência e função de cada elemento.

Vamos a exemplos, porque olhando o mundo físico, poderemos compreender lições importantes. Por exemplo, as plantes nos dão lições de resiliência e sustentabilidade.

Salomão, conhecido por sua vasta sabedoria e conhecimento botânico, adverte que cada planta, desde a mais frágil até a árvore mais robusta e frondosa, oferece lições importantes.

Algumas plantas crescem em condições adversas, florescendo em desertos ou suportando ventos fortes em montanhas. Essa capacidade de adaptação e resistência reflete uma força interior que podemos associar à resiliência espiritual e emocional, sugerindo que o Criador valoriza a capacidade de se adaptar e prosperar mesmo em tempos e condições difíceis. As plantas também mostram a importância da sustentabilidade e da interdependência. Elas dependem da luz do sol, da água, dos nutrientes do solo e de interações com outros seres vivos, como polinizadores, para sobreviver. Isso revela um princípio divino de interconexão e harmonia no universo — nada existe isoladamente. Cada ser faz parte de um sistema maior dependente do equilíbrio e da cooperação.

No entanto, o Rei Salomão recomenda ao jovem cientista que nos animais também temos lições de instinto, ordem e diversidade, virtudes que Deus deu a cada ente. Cada animal possui um conjunto único de instintos que o guia na sobrevivência. A formiga, como Salomão menciona em Provérbios, é um exemplo de diligência e trabalho comunitário sem a necessidade de supervisão. Isso pode ser visto como um reflexo da ordem divina, onde cada criatura tem um papel específico, além de uma sabedoria instintiva para desempenhá-lo.

A vasta diversidade animal demonstra que o Criador valoriza a multiplicidade de formas de vida, cada uma com seu significado e propósito. De criaturas pequenas e aparentemente anódinas, a predadores poderosos, todos têm uma função no equilíbrio da biosfera e sua relação com a litosfera. Essa diversidade aponta para a infinidade de formas pelas quais Deus pode expressar Sua criatividade, cooperatividade e sabedoria.

A esta altura, o Rei muda o olhar do mundo vivo e chama atenção para os fenômenos naturais atmosféricos, como tempestades, para fenômenos geológicos como terremotos. Também fala sobre o ciclo das estações, o movimento das estrelas, entre outros, que oferecem insights sobre o caráter de Deus e as leis que Ele estabeleceu. Fenômenos como tempestades ou vulcões mostram o imenso poder de Deus sobre a criação. Eles são lembretes de que, apesar da beleza e harmonia da natureza, há uma força imensurável e incontestável que governa o cosmos. Salomão teria visto esses fenômenos como representações do poder soberano de Deus.

De outro lado, o Rei Salomão passa a demonstrar como o ciclo das estações e o movimento dos corpos celestes confirmam uma beleza matemática e uma precisão que apontam para um Criador meticuloso que calculou a dinâmica universal para que seja vertiginosamente precisa. A beleza intrínseca do universo, desde o micro ao macro, revela o apreço de Deus pela harmonia, pela ordem e pela beleza.  A regularidade dos fenômenos naturais, como o nascer do sol e as fases da lua, exemplificam a constância e a fidelidade de Deus. Assim como essas coisas ocorrem em seus tempos designados, Deus é fiel em Suas promessas e ordenanças.

É muito instigante sentir a sabedoria do Rei Salomão quando utiliza a observação da natureza para oferecer um vislumbre do caráter divino. Salomão chama atenção para a criatividade, poder, sabedoria e o amor de Deus pela diversidade e pela harmonia. Para Sua Majestade, a natureza não era apenas uma realidade física, mas um livro aberto que apontava para verdades transcendentes, obrigando ao observador um crescimento espiritual, ou seja, mental, que permite ver para além dos objetos: a operação dos sistemas e seus significados e suas leis. O Rei aprendeu que o Criador projetou o universo de uma maneira que reflete Sua natureza e intenções. A essência da vida, para Salomão, está enraizada na interconexão entre todas as coisas. Assim como as plantas, os animais e os fenômenos naturais são interdependentes e fazem parte de um todo maior, assim também é a vida humana — interconectada e dependente de Deus. Para entender a essência da vida, é necessário entender essa interdependência e reconhecer que a vida é sustentada por princípios de amor, serviço e cooperação.

O jovem pesquisador, passa a entender que esta visão salomônica, que aprende com a natureza, implica uma abordagem integrativa na ciência. Não se trata apenas de quantificar e qualificar, mas de perceber o "porquê" e o "para quê". A verdadeira pesquisa científica deve buscar entender não apenas os mecanismos da natureza, mas também o que esses mecanismos nos dizem sobre a ordem, a moralidade, a ética e o propósito subjacentes ao universo. Portanto, ao adotar uma postura de humildade, reverência e busca por significados mais profundos, o jovem pesquisador pode não apenas avançar no conhecimento científico, mas também contribuir para uma compreensão mais ampla e espiritual da vida, refletindo a sabedoria que Salomão encontrou em sua própria busca pelo conhecimento.

A despeito da sabedoria estonteante e envolvente do Rei Salomão, o jovem pesquisador se atreve a mencionar que a observação da natureza permite entender como toda a ordem natural se relaciona com o conhecimento ético e moral.

Sua Majestade indica que a observação da natureza nos ensina paciência e respeito pelos processos. Conduz o jovem de volta ao exemplo da formiga. Mesmo sem chefe, sem governador ou comandante, ela trabalha arduamente durante o verão, armazenando sua provisão para o inverno. Essa diligência e previsibilidade nos ensinam sobre a importância do trabalho diligente e do planejamento. Mais importante, porém, é a lição ética: a formiga não é motivada por ganância ou egoísmo, mas por um senso de dever natural. Assim, a observação do mundo físico pode nos levar a profundas verdades morais. A formiga é um exemplo de diligência, trabalho árduo e prudência. Ela ensina a virtude do trabalho constante e da preparação para o futuro, sem a necessidade de supervisão. Essa observação simples fornece uma lição moral sobre a importância do trabalho e da responsabilidade individual.

O Rei Salomão insiste que "a observação do mundo físico pode nos levar a profundas verdades morais", ele destacou a ideia de que o estudo atento da natureza e dos fenômenos ao nosso redor pode revelar princípios éticos e morais fundamentais. Em seguida, passa a explorar como isso ocorre.

Em outro exemplo, o Rei mostra o comportamento do leão, frequentemente citado como um símbolo de coragem e força. O leão ensina a importância da bravura e da liderança. A imagem desse animal pode inspirar uma pessoa a enfrentar seus desafios com coragem e confiança, refletindo a força de caráter necessária para liderar ou proteger.

O Rei Salomão demonstra sua crença de que as leis naturais, que governam o mundo físico, são um reflexo das leis morais estabelecidas por Deus. A lei natural de causa e efeito nos mostra que toda ação tem uma consequência. Este princípio é facilmente extrapolável para a moralidade: ações éticas e boas produzem frutos positivos, enquanto ações más ou antiéticas levam a resultados negativos. Assim, observar como certas ações na natureza geram resultados previsíveis ajuda a reforçar o conceito de responsabilidade moral.

O equilíbrio observado na natureza também reflete a ideia de justiça. O Rei aponta para o ciclo de vida, por exemplo, onde a morte de uma planta ou animal fornece nutrientes para outros, demonstrando que o equilíbrio que pode ser visto é como uma forma de justiça natural. Da mesma forma, a justiça moral envolve manter um equilíbrio entre direitos e deveres, recompensas e punições. A interdependência observada na natureza também ensina sobre a responsabilidade mútua e o cuidado comunitário.

No mundo natural, muitas espécies vivem em simbiose, uma relação mútua em que ambos os organismos se beneficiam. Esta observação pode ser traduzida em uma verdade moral sobre a importância da cooperação e da interdependência. Como seres humanos, somos interdependentes uns dos outros e também da criação, o que nos instrui sobre a importância do cuidado e da responsabilidade mútua.

Persistência e Esperança entram agora no foco da conversa. Sua Majestade aponta para os ciclos naturais que nos contam sobre a persistência. O ciclo contínuo das estações — inverno seguido de primavera, um tempo de dormência seguido de renovação — pode simbolizar a ideia de que após momentos de dificuldade (inverno), tempos de crescimento e renascimento (primavera) surgem. Essa observação natural pode transmitir uma lição moral de esperança e paciência, sugerindo que, mesmo em tempos difíceis, há potencial para renovação e crescimento.

Olhando para o belo jardim, Salomão discerne que o vasto e complexo mundo físico, deve levar uma pessoa a desenvolver maior humildade. Quando se contempla a imensidão do universo — desde as estrelas no céu até a vastidão dos oceanos — o ser humano é lembrado de sua própria finitude e das limitações do entendimento humano. Essa observação pode inspirar humildade, uma virtude moral importante que contrasta com o orgulho e a arrogância.

Para o jovem pesquisador, essas verdades morais reveladas pela observação do mundo físico servem como uma base ética para a prática científica. O pesquisador deve ser diligente e meticuloso em seu trabalho, reconhecendo que a ciência exige paciência e persistência. Assim como os seres na natureza dependem uns dos outros, os pesquisadores devem trabalhar em colaboração, compartilhando conhecimentos e recursos para o avanço do bem comum.

 Em resumo, Salomão sugere que a observação do mundo físico não é apenas um caminho para o conhecimento científico, mas também para a sabedoria moral, revelando verdades profundas sobre como viver de maneira justa, responsável e harmoniosa com o mundo ao nosso redor.

Iluminado pela beleza salomônica, o jovem pesquisador passa ver o valor transcendente dos objetos no mundo físico. Logo, o jovem pergunta como as coisas materiais podem nos ajudar a alcançar a verdade científica?

O Rei Salomão redireciona sua lógica e aclara que os objetos do mundo físico são, na verdade, reflexos das verdades maiores que estão além de nós. Quando observamos uma estrela no céu, por exemplo, não vemos apenas uma massa de gases. Vemos uma prova do imenso universo que Deus criou, um universo que segue leis precisas e que revela a majestade e a ordem de Seu plano. Cada objeto, por menor que seja, contém em si um pedaço da verdade divina. Como pesquisadores, devemos aprender a "ler" essas verdades nos objetos do mundo físico, usando nossos sentidos e nossa razão, mas sempre com humildade, sabendo que nosso entendimento é limitado. A concepção aqui é que o mundo físico é uma espécie de livro escrito por Deus, onde cada elemento, cada objeto, carrega consigo lições, princípios e verdades que apontam para algo além de sua mera existência material.

A ideia de que o mundo físico reflete verdades divinas está enraizada em muitas tradições filosóficas e religiosas, incluindo o pensamento de Salomão. O conceito é que Deus, ao criar o mundo, deixou vestígios de Sua sabedoria, poder, amor e justiça em cada elemento da criação. Assim, ao estudar e observar o mundo natural, podemos aprender mais sobre a natureza de Deus e os princípios que Ele estabeleceu para a vida.

Uma semente, por menor que seja, contém o potencial de se tornar uma planta grande e frondosa. A semente simboliza potencial e renascimento. Em sua forma mais simples, uma semente contém dentro dela todo o potencial de crescimento, transformação e vida. Ela precisa ser plantada, nutrida e cuidada para florescer, refletindo a verdade divina sobre o potencial humano e espiritual. Assim como a semente precisa do ambiente certo para crescer, os seres humanos precisam de um ambiente de amor, aprendizado e crescimento espiritual para atingir seu pleno potencial.  Ao ouvir as sábias palavras do Rei o jovem pesquisador entendeu que ao estudar sementes e plantas aprende-se sobre a importância de condições adequadas para o crescimento e desenvolvimento, tanto no sentido físico quanto espiritual. Também é uma lição sobre paciência e persistência, pois o crescimento leva tempo.

Ainda sobre a verdade transcendente, Salomão utiliza o mundo animal para aguçar a percepção do seu interlocutor. As abelhas vivem em uma estrutura social altamente organizada, onde cada abelha tem um papel específico, seja na coleta de néctar, na proteção da colmeia ou no cuidado das larvas. Essa organização reflete a verdade divina sobre a importância da comunidade, da cooperação e da interdependência.

O favo de mel, por sua vez, é uma obra de engenharia natural que mostra a eficiência e a beleza da criação de Deus. Observar abelhas desvenda ensinos sobre a importância do trabalho colaborativo e organizado. Em um laboratório ou em um grupo de pesquisa, cada membro tem um papel essencial que contribui para o sucesso coletivo. A cooperação e o trabalho em equipe são fundamentais para alcançar objetivos maiores.

As abelhas, borboletas e outros polinizadores visitam flores em busca de néctar. Enquanto coletam o néctar, eles “acidentalmente” transferem pólen de uma flor para outra, ajudando na reprodução das plantas. Este é um exemplo clássico de mutualismo, onde ambos os lados se beneficiam: as plantas se reproduzem, e os polinizadores obtêm alimento. Este processo é um serviço mútuo — cada ser cumpre uma função que beneficia o outro, e, em última análise, conservam a biosfera. O serviço aqui é feito sem expectativa de retorno pessoal ou glória, apenas como parte de um ciclo natural que sustenta a vida.

Fungos, bactérias e certos insetos atuam como decompositores, quebrando matéria orgânica morta e devolvendo nutrientes ao solo. Sem esses organismos, a matéria morta se acumularia e o ciclo de nutrientes seria interrompido. O trabalho dos decompositores é vital para a saúde do ecossistema, apesar de não serem vistos como criaturas gloriosas. Eles prestam um serviço essencial, reciclando nutrientes e permitindo que novas formas de vida floresçam. Este exemplo mostra que o serviço é muitas vezes invisível e ingrato, mas crucial para o equilíbrio e a continuidade da vida.

Salomão exibe sua capacidade cognitiva conduzindo o olhar do jovem à dinâmica da litosfera. Um riacho em constante movimento simboliza a renovação constante e a adaptação. A água corrente, ao mesmo tempo que se adapta ao terreno por onde passa, purifica-se em movimento, trazendo vida a tudo o que toca. Este é um reflexo do princípio divino de que a vida é dinâmica, sempre em movimento e transformação. O riacho ensina a importância de se manter flexível e adaptável, aprendendo a se moldar às circunstâncias sem perder o propósito ou o destino final. Com esse ensinamento, o jovem entende que na pesquisa, é crucial manter uma mente aberta, pronta para novas ideias e métodos, adaptando-se aos desafios e mudanças que surgem.

Sem tirar o foco da litosfera, Salomão aponta para a montanha que, com sua majestade e imobilidade, representa a estabilidade e a permanência das verdades divinas. Por mais que o tempo passe e os elementos a desgastem, a montanha permanece um símbolo de força e resistência.  A lição exata é que falhas e sucessos vêm e vão, porém, manter-se firme em princípios éticos e na busca pela verdade é fundamental. Assim como uma montanha resiste ao teste do tempo, um bom pesquisador deve resistir às pressões de compromissos éticos ou de integridade.

Em vez de apenas observar a aparência externa dos objetos, é necessário contemplar seu propósito, funcionamento e o que eles revelam sobre a ordem maior do universo. Qual é o propósito deste objeto? O que ele nos ensina sobre a vida, sobre o universo e sobre o Criador?

Integrar essas lições em sua própria vida e prática, buscando sempre atuar com integridade, respeito e reverência pela verdade, é a mais abrangente lição. Cada objeto no mundo físico, por menor que seja, é um pedaço do grande mosaico da criação divina, contendo dentro de si lições e verdades que vão além de sua existência material. Ao aprender a "ler" esses objetos, não apenas ganhamos conhecimento científico, mas também desenvolvemos uma compreensão mais profunda das verdades éticas, morais e espirituais que governam a vida. Isso significa adotar uma abordagem holística e integrativa na busca pelo conhecimento, reconhecendo que a ciência e a espiritualidade não são contraditórias, mas complementares na busca pela verdade.

O jovem pesquisador não conseguiu manter conversa mais longa com o Sua Majestade, por força das pressões das responsabilidades reais. Muitos outros ensinamentos ainda ficaram sem revelação, fato que deu ao jovem a visão de que deveria aproveitar a benção da vida para conhecer mais claramente a majestosa sabedoria de Deus.

Depois da excelente conversa, mesmo que desejoso de ficar mais um pouco, considerando que poderia ainda ter outro privilégio semelhante na presença de Sua Majestade, o Rei Salomão, o jovem foi alertado pelos sensores da máquina do tempo que era hora de regressar. Entrou na máquina e acionou o algoritmo de regresso. No entanto, iria regressar muitíssimo diferente de quando chegara.

 

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse artigo me fez imaginar "in loco" uma conversa inteligentíssima e inspiradora. A mente de Salomão tinha como pano de fundo a sabedoria de Deus, e os exemplos que a natureza nos proporciona. Se eu fosse esse jovem pesquisador, teria "ficado muito mais tempo nesse momento ficticio".

Alba Oliveira disse...

Belíssimo artigo sobre essa viagem no tempo de um jovem cientista ao rei considerado o mais sábio do mundo. As verdades e as relações entre a criação de Deus e o ser humano nos mostram como Deus é perfeito em toda a criação e que tudo tem um propósito, desde a maior montanha aos elementos de decomposição.