Na tradição judaico-cristã, os rituais , são exemplos claros de como elementos materiais são usados para promover uma formação espiritual profunda, para promover a razão. Rituais como a ceia e o Batismo, utilizam elementos materiais (pão, vinho, água) para transmitir informações da graça divina ocultos nos mesmos. A água do Batismo, por exemplo, não é apenas um símbolo de purificação, mas também atua como um meio concreto de ingresso na comunidade de fé e na vida cristã. Esse ato físico de imersão em água está intrinsecamente ligado a uma transformação espiritual e moral, que contribui para a construção da identidade religiosa do indivíduo. A ceia, por sua vez, utiliza o pão e o vinho como objetos físicos que são consumidos pelos fiéis. Este ato ritual repetido ao longo da vida é central para a formação espiritual, nutrindo não apenas a fé, confirmando a aliança com Cristo, mas também o entendimento teológico sobre a presença real de Cristo para se alcançar caracteres mais nobres, um comportamento consentâneo com as exigências da Torá. Além disso, os ritos ensinam sobre a comunhão dos santos, e a importância do sacrifício ao envolver os sentidos físicos (visão, paladar, olfato). Tudo isto facilita uma compreensão mais profunda dos mistérios divinos e da ciência celeste.
Como
afirma Santo Tomás de Aquino, “um sacramento é um sinal visível de uma
realidade invisível” (Summa Theologiae, III, q. 60, a. 1). Isso reflete a
crença de que a matéria pode tornar-se um meio pelo qual Deus comunica Sua
presença e graça aos seres humanos.
Além
dos rituais, os ícones são vistos não apenas como representações artísticas,
mas como janelas que acessam realidades celestes. O teólogo ortodoxo Pavel
Florensky destaca que o ícone não é apenas uma imagem, mas uma presença; ele
nos conecta com a realidade celestial através de sua materialidade; a cruz é o
grande icone do cristianismo (Florensky, *Theology of the Icon*, 1996).
Filosofia e a Transcendência Através do Mundo Sensível
No
âmbito do conhecimento humanista, Platão, na sua teoria das Formas, sugere que
as coisas materiais são sombras de realidades superiores e perfeitas. No
diálogo “Fedro”, ele descreve a alma humana como um prisioneiro no mundo
físico, que deve usar o intelecto para transcender o sensível e alcançar o
mundo das Formas, onde reside a verdadeira sabedoria e conhecimento (Platão,
*Fedro*, 248b-c). Platão sugere que a realidade física deve ser o trampolim
para a complexidade dos conceitos.
No
contexto bíblico, podemos ver um eco dessa ideia na carta de Paulo aos Romanos,
onde ele afirma: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo,
tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se
veem pelas coisas que estão criadas” (Romanos 1:20). Aqui, Paulo sugere que o
mundo material revela aspectos do divino, sendo, portanto, um meio para
transcender ao invisível e espiritual.
Immanuel
Kant também explora a relação entre o material e o transcendente. Para Kant, os
fenômenos que percebemos (o mundo sensível) são manifestações de algo que não
podemos conhecer diretamente, o “noumeno” ou a “coisa-em-si”. Através da razão
e da moralidade, os seres humanos podem vislumbrar a ordem moral transcendente,
que existe para além do mundo material (Kant, *Crítica da Razão Pura*, 1781).
Essa ideia ressoa com o ensinamento bíblico de que a fé é “a certeza das coisas
que se esperam, a convicção dos fatos que se não veem” (Hebreus 11:1),
indicando uma confiança em uma realidade transcendente que supera o que é
visível.
Na
Bíblia, vemos exemplos de como o contato com o material pode levar a
experiências espirituais profundas, como na cura da mulher com fluxo de sangue
que tocou as vestes de Jesus e foi curada (Marcos 5:27-29), ou na experiência
de Jacó ao sonhar com a escada que ligava o céu à terra (Gênesis 28:12-17).
Como
vemos, a razão humana se apodera da realidade transcendente intermediada pelos
fenômenos físicos; as coisas, os objetos, tornam possível o pensamento abstrato,
a compreensão conceitual, a realidade moral. A rotação física dos corpos, um
ato material, permite à mente construir a dinâmica celeste, uma abstração somente
possível mediada pelos movimentos dos astros.
O Cotidiano e a Busca pelo Transcendente
Mesmo
no cotidiano, o uso das coisas materiais para alcançar valores espirituais pode ser observado. A prática da caridade, por exemplo, transforma recursos
materiais em atos de amor e compaixão, que carregam um valor espiritual
profundo. Como enfatizado por São Francisco de Assis, o desapego dos bens
materiais em favor dos pobres é um caminho para viver de acordo com os valores
do Reino de Deus (Celano, *Vita Prima*, 1228). Isso ecoa as palavras de Jesus
em Mateus 25:40: “Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus
pequeninos irmãos, a mim o fizestes”, onde o ato material de dar se transforma
em um ato espiritual de amor para com Cristo.
A
utilização das coisas materiais para a obtenção de valores espirituais e
cognitivos é uma prática que se entrelaça com a história da humanidade em suas
diversas tradições religiosas e filosóficas. Seja através dos ritos cristãos e
dos ícones, dos atos de caridade no cotidiano, a materialidade é frequentemente
vista como um meio indispensável para a realização do transcendente.
Essa
ideia é apoiada pelas Escrituras, especialmente na ceia, onde Jesus afirma:
“Tomai, comei; isto é o meu corpo” (Mateus 26:26) e “Este cálice é o novo
testamento no meu sangue, que é derramado por vós” (Lucas 22:20). Essas
palavras mostram como Cristo utiliza elementos materiais para estabelecer uma
realidade espiritual mais profunda.
O uso
de objetos materiais para lembrar e honrar a presença divina, também é visto no
Antigo Testamento, onde a Arca da Aliança simbolizava a presença de Deus entre
o povo (Êxodo 25:10-22). O uso das coisas materiais pode ser um caminho para a
obtenção de valores espirituais e cognitivos.
Certamente,
o uso de objetos físicos para a aquisição de conhecimentos complexos e o
desenvolvimento cognitivo é uma prática comum em diversas áreas, desde a
educação até a espiritualidade. A seguir, apresento alguns exemplos concretos
dessa prática no processo de formação de uma pessoa.
Manipulativos Matemáticos na Educação Infantil
No
campo da educação, especialmente na matemática, o uso de manipulativos físicos
é fundamental para o desenvolvimento de habilidades cognitivas complexas em
crianças. Objetos como blocos, ábacos e cubos são usados para ensinar conceitos
abstratos, como números, adição, subtração e até mesmo frações.
Por
exemplo, ao utilizar blocos de construção para representar números, as crianças
podem compreender a ideia de quantidade e como diferentes números podem ser
combinados ou separados. Esse aprendizado concreto serve de base para o
desenvolvimento posterior de habilidades matemáticas abstratas mais complexas.
Estudos têm mostrado que crianças que aprendem usando manipulativos desenvolvem
um entendimento mais profundo dos conceitos matemáticos e são capazes de
aplicar esses conceitos de maneira mais eficaz em situações de resolução de
problemas (Clements, D. H., & Sarama, J., *Learning and Teaching Early
Math*, 2009).
Laboratórios Científicos e Experimentos
Na
educação científica, os laboratórios e os experimentos são formas clássicas de
utilizar objetos físicos para desenvolver o conhecimento complexo. Por exemplo,
ao conduzir experimentos de química, os estudantes manipulam reagentes,
observam reações, e analisam os resultados. Esse processo não só reforça o
entendimento dos conceitos teóricos, mas também desenvolve habilidades
cognitivas como o pensamento crítico, a análise de dados e a capacidade de
formular hipóteses.
Um
exemplo específico é o uso de modelos anatômicos em aulas de biologia.
Estudantes de medicina ou biologia utilizam modelos físicos do corpo humano
para entender a estrutura dos órgãos e sistemas. A manipulação desses modelos
permite uma compreensão tridimensional que seria difícil de adquirir apenas por
meio de textos ou imagens bidimensionais. Este aprendizado concreto é essencial
para o desenvolvimento das habilidades necessárias na prática médica, como a
cirurgia, onde o conhecimento anatômico detalhado é fundamental.
Um
cientista, observando a realidade física, pode transferir essa realidade para
sua mente, trabalhar espiritualmente e interferir na realidade física,
transformando-a. Um exemplo disso é a nanotecnologia terapêutica uma área da
ciência que utiliza partículas extremamente pequenas, na escala nanométrica,
para desenvolver novas formas de tratamento médico. Essas nanopartículas podem
ser usadas para transportar medicamentos diretamente para áreas específicas do
corpo, permitindo uma liberação mais precisa e eficaz dos fármacos. Por meio da
criação de nano robôs é possível desenvolver remédios e até mesmo drogas que
veiculem no mercado e que sirvam para o tratamento de pacientes e seus
problemas. Tudo isto se tornou possível porque existe uma realidade física, as
moléculas químicas, que mediante o trabalho mental dos pesquisadores, foi
operada uma transformação do original mediada pela razão.
Além
disso, a nanotecnologia terapêutica pode ser aplicada em diagnósticos mais
detalhados, desenvolvimento de materiais biocompatíveis e até mesmo em terapias
gênicas. Essa abordagem tem o potencial de transformar o tratamento de doenças,
tornando-o mais seguro e personalizado. O desenvolvimento de drogas
artificiais, que não dependam de elementos do nosso organismo são algumas das
principais aplicações dessa ciência. Trabalho mental a partir da realidade
física.
Prática de Instrumentos Musicais
No
campo das artes, especialmente na música, a prática de instrumentos musicais é
um exemplo de como o uso de objetos físicos pode levar ao desenvolvimento de
habilidades cognitivas complexas. Aprender a tocar um instrumento envolve uma
série de processos cognitivos, como a leitura de partituras, a coordenação
motora fina e a memória auditiva.
Por
exemplo, ao tocar piano, o músico deve coordenar as mãos de forma independente,
seguir a partitura, e ao mesmo tempo prestar atenção ao ritmo e à dinâmica.
Estudos têm mostrado que a prática de instrumentos musicais pode melhorar a
memória, a atenção, e as habilidades espaciais (Patston, T. J., *The Cognitive
Benefits of Learning Music*, 2014). Além disso, a música pode ter um impacto
profundo no desenvolvimento emocional e na disciplina pessoal, contribuindo
para a formação global do indivíduo.
A
escrita musical, por seu turno, realmente possui uma riqueza de notações que
permite capturar nuances interpretativas, acentuações e variações dinâmicas com
uma precisão que a prosa, por sua natureza, não pode oferecer. Essa capacidade
de detalhar os elementos performativos da música torna a partitura musical um
meio especialmente poderoso para transmitir não apenas a sequência de notas,
mas também as intenções expressivas e sensoriais do compositor.
É
possível argumentar que a escrita musical possui uma superioridade em certos
contextos, especialmente em termos de comunicação emocional, abstração
matemática e precisão temporal.
Na
partitura musical, existem várias notações que indicam como uma nota ou uma
frase deve ser executada, em termos de volume (dinâmica), tempo (agógica),
articulação (staccato, legato, etc.), e até mesmo emoção (espressivo, dolce).
Por exemplo, as indicações de dinâmica como *piano* (suave) ou *forte* (forte)
e suas variações (*crescendo*, *diminuendo*) ajudam o intérprete a entender a
intensidade emocional que deve ser aplicada a diferentes partes da música. A
prosa, por outro lado, depende de adjetivos e advérbios que, embora possam
sugerir essas nuances, não possuem a mesma capacidade de instruir precisamente
a execução de uma ideia.
O
ritmo e o tempo na música são rigidamente controlados por notações como as
figuras de tempo (semínima, colcheia, etc.) e marcações de tempo (*allegro*,
*andante*, etc.). Esses elementos estruturam a experiência temporal da música
de uma maneira que é muito mais precisa do que a prosa pode oferecer. A música
pode manipular o tempo de forma quase matemática, criando padrões e variações
que geram expectativas e surpresas sensoriais, enquanto a prosa, embora possa
sugerir ritmo através da sintaxe e da escolha de palavras, não pode controlar o
tempo de forma tão direta.
As
notações de articulação, como *staccato*, *legato*, *accent*, *tenuto*, entre
outras, indicam como as notas devem ser conectadas ou separadas, dando ao
intérprete orientações sobre a textura e o caráter da performance. Essas
indicações permitem uma variação de toque que é essencial para criar a
expressividade musical. Em contraste, a prosa precisa confiar no contexto e na
interpretação subjetiva do leitor para transmitir diferentes "tons"
de leitura, e mesmo assim, esses tons não são tão claramente definidos quanto
em uma partitura.
Comunicação Emocional
A
música é frequentemente descrita como uma linguagem universal que pode
transmitir emoções e estados de espírito com uma profundidade e uma
complexidade que a palavra escrita pode não alcançar. A partitura musical, ao
codificar essas emoções em notações específicas, permite que os compositores
comuniquem sentimentos complexos sem a necessidade de palavras. O filósofo e
musicólogo Theodor Adorno argumentava que a música, particularmente a música
atonal, pode expressar nuances emocionais que não são possíveis de descrever
com precisão em prosa.
A
partitura musical, ao detalhar as nuances interpretativas, permite ao
intérprete uma gama de possibilidades expressivas que podem ser diretamente
vinculadas a resultados sensoriais específicos. A música pode provocar
sensações físicas, como arrepio ou relaxamento, através da manipulação
cuidadosa de suas dinâmicas e articulações, algo que é codificado diretamente
na notação. Na prosa, essas sensações são evocadas mais indiretamente, através
de descrições que dependem fortemente da interpretação pessoal e da imaginação
do leitor.
Abstração e Precisão
A
escrita musical é uma forma de notação que lida com a abstração matemática,
particularmente em relação ao tempo e à frequência. A capacidade de uma
partitura para representar com precisão a duração, a altura e a intensidade de
uma nota permite uma reprodução exata da obra musical. Isso é algo que a
escrita cursiva ou a prosa não podem fazer com a mesma exatidão. Por exemplo, a
obra de Johann Sebastian Bach frequentemente é elogiada por sua complexidade
matemática, que é intrínseca à sua estrutura musical e seria impossível de ser
expressa da mesma maneira em prosa.
-
Claude Debussy é um exemplo notável de um compositor que utilizou uma vasta
gama de notações para capturar nuances sensoriais e atmosféricas em suas
partituras.
-
Igor Stravinsky, em obras como *Le Sacre du Printemps*, explora a complexidade
rítmica e dinâmica que só a notação musical pode capturar com precisão.
- O
livro *The Interpretation of Music* de Thurston Dart discute em profundidade
como as notações musicais informam a interpretação e os resultados sensoriais.
Transcendência do Significado Literal
A
música frequentemente transcende o significado literal. Enquanto a prosa está
presa ao significado das palavras, a música pode evocar ideias e emoções que
estão além do alcance da linguagem verbal. Isso foi explorado por compositores
como Ludwig van Beethoven, cuja música muitas vezes transmitia ideias
filosóficas profundas sem o uso de palavras. Richard Wagner também explorou a
ideia da Gesamtkunstwerk, ou "obra de arte total", onde a música, o
drama e a poesia se combinam para criar uma experiência estética mais completa.
Embora
a escrita musical não possa substituir a escrita cursiva ou a prosa em muitos
aspectos, ela oferece uma superioridade em termos de comunicação emocional,
precisão abstrata e capacidade de transcender o significado literal, o que pode
ser especialmente poderoso na expressão artística e filosófica.
No entanto,
podemos entender a superioridade da escrita musical em termos de notação, pois a
sua capacidade de capturar e transmitir uma vasta gama de nuances
interpretativas e sensoriais que vão além do que a prosa pode descrever. A
música, através de sua notação precisa e específica, consegue comunicar
intenções expressivas e afetivas de forma direta e eficaz, tornando-se um meio
poderoso de expressão que ultrapassa as limitações da palavra escrita.
Todas
estas explicações sobre a música têm como sua base física os instrumentos. Sem
essa base física não poderíamos transcender da forma como analisamos acima.
Qual a lição que temos a aprender?
Os
objetos físicos funcionam como âncoras no mundo sensorial, conectando ideias
abstratas à realidade concreta. Essa interação direta com o mundo físico é
crucial para internalizar e compreender teorias complexas que, de outra forma,
poderiam parecer demasiado distantes ou intangíveis. A complexidade do mundo
muitas vezes é expressa através de conceitos abstratos, como números, fórmulas
matemáticas, ou até mesmo valores morais e espirituais.
Os
objetos físicos muitas vezes carregam simbolismos que transcendem sua mera
materialidade. Uma cruz, por exemplo, é um objeto simples em termos de sua
estrutura física, mas carrega um valor espiritual profundo em muitas tradições
religiosas. Este valor simbólico permite que conceitos transcendentes e
complexos sejam acessíveis e compreensíveis, criando uma ponte entre o mundo
material e o espiritual. Assim, os objetos físicos não apenas facilitam a
compreensão de complexidades tangíveis, mas também servem como portais para o
entendimento de ideias e valores que vão além do físico.
Fixar-se
exclusivamente nos objetos físicos, sem buscar os conceitos e valores que eles
representam ou possibilitam, pode ser considerado uma forma de rebaixamento
intelectual e espiritual, pois limita o potencial de entendimento e
transcendência que esses objetos podem oferecer. Essa fixação pode levar a uma
visão superficial do mundo, onde o significado profundo e a complexidade
subjacente são negligenciados em favor de uma apreciação meramente
materialista.
Focar-se
nos objetos físicos pode levar a uma visão materialista da vida, onde o valor é
atribuído principalmente ao que pode ser possuído ou acumulado. Isso pode criar
um senso de apego aos bens materiais, obscurecendo a busca por valores mais
elevados, como o conhecimento, a verdade, a beleza e a justiça. É nessa situação
de rebaixamento que a humanidade pecadora está aprisionada. Jesus veio para nos
libertar dessa carceragem. Na nova Terra o foco não será a realidade física, mas
o reino de justiça onde os conceitos e seus valores serão vistos sem o
ofuscamento dos objetos.
Referências
- Theodor
W. Adorno, *Philosophy of New Music*.
- Leonard
B. Meyer, *Emotion and Meaning in Music*.
- Douglas Hofstadter, *Gödel, Escher, Bach: An Eternal
Golden Braid* – especialmente na relação entre música e matemática.
- Aquino, T. de. (1947). *Summa Theologiae*. Trad. Fathers of the English
Dominican Province.
- Bíblia. (s/d). *Almeida Revista e Corrigida*.
- Celano,
T. (1228). *Vita Prima*.
-
Florensky, P. (1996). *Theology of the Icon*. St. Vladimir’s Seminary Press.
- Kant, I.
(1781). *Crítica da Razão Pura*.
- Platão. (1995).
*Fedro*. Trad. Robin Waterfield. Oxford University Press.
- Schimmel,
A. (1975). *Mystical Dimensions of Islam*. The University of North Carolina
Press.
- Teresa de Ávila, S. (1577). *O Castelo Interior*.
Nenhum comentário:
Postar um comentário