Um Jovem pesquisador entra em uma
máquina do tempo e empreende uma viagem ao passado, indo até o reino de Israel,
na época em que Salomão era o venerável Rei, admirado por seus súditos, em virtude
da sua excelente sabedoria. Conforme sabemos, máquinas do tempo colocam pessoas
em cenários, portanto, o jovem aparece em um jardim lindo e tranquilo no
palácio de Salomão, lugar onde Sua Majestade repetidamente abstrai-se para
meditar e observar a natureza. Um pouco embaraçado por sua inexperiência diante
de reis, o jovem pesquisador pede muitas escusas por não ter sido anunciado e
sequer convidado. Pede clemência à Sua Majestade apresentando-se como um
cientista do século XXI. Um pouco surpreso, o rei pede que o jovem explique
como viagens no tempo podem acontecer. Depois de algumas explicações, o jovem
expressa sua subida honra de estar na presença daquele de quem tinha tantas
vezes lido e aprendido de sua sabedoria e excelência, se mostrando nervoso,
mas, ansioso por estabelecer um diálogo para aproveitar o momento. Num gesto simpático,
próprio de um rei, Salomão convida o jovem para sentar-se, oferecendo-lhe uma
porção de chá, um costume real que identificava boa vontade. Era à tarde e a
temperatura primaveril tranquilizou o jovem.
O jovem pesquisador, com grande
reverência, começa um diálogo dizendo: conheço Vossa Majestade através da
Bíblia, sou leitor dos textos de vossa autoria, portanto, sei de vossa
excelente sabedoria. Minha intensão é ouvir vossos conselho sobre como posso
educar-me para auferir conhecimento mais rico e influenciar minha época, quando
voltar de minha viagem no tempo. Sei que Vossa Majestade sabe sobre todos os
assuntos. Seus textos falam do mundo natural e do que é possível transcender a
partir dele. Como posso seguir um
caminho que me permita descobrir verdades científicas sendo ético e moral?
O grande e majestoso Rei Salomão,
não se furta em ser solícito dando oportunidade ao jovem. Inicia seu discurso informando
que a busca pelo conhecimento é um caminho nobre e árduo, mas deve ser trilhado
com prudência e humildade, não se deixando envolver por tradições humanas que
são fantasias das mentes que não estão ancoradas no saber divino. Quando era
jovem, disse o Rei, pedi a Deus sabedoria para governar meu povo. Não pedi
riquezas, nem a vida dos meus inimigos, mas discernimento para entender o bem e
o mal. Essa busca pelo entendimento me levou a observar a criação, a própria obra
de Deus de maneira respeitosa e mais profunda. Cada planta, cada animal, cada
fenômeno natural, me ensinaram algo sobre o Criador e sobre a essência da vida.
O jovem, como que confuso, pede
ao rei que, por mercê, aprofunde o que acaba de explicar. Então, o rei se
ajeita em sua confortável cadeira, toma um gole de chá, olha para o jardim e
começa a descer em detalhes especiais.
Quando afirmo que "cada
planta, cada animal, cada fenômeno natural, me ensinaram algo sobre o Criador e
sobre a essência da vida, expresso uma visão intensa da natureza que é, na
verde, um livro aberto e escrito pelo próprio Deus. Ali estão grafados evidências
reveladoras sobre o caráter divino e os princípios inseridos no mundo natural e
que conduzem a realidade aclarando sobre a existência e função de cada elemento.
Vamos a exemplos, porque olhando
o mundo físico, poderemos compreender lições importantes. Por exemplo, as
plantes nos dão lições de resiliência e sustentabilidade.
Salomão, conhecido por sua vasta
sabedoria e conhecimento botânico, adverte que cada planta, desde a mais frágil
até a árvore mais robusta e frondosa, oferece lições importantes.
Algumas plantas crescem em
condições adversas, florescendo em desertos ou suportando ventos fortes em
montanhas. Essa capacidade de adaptação e resistência reflete uma força
interior que podemos associar à resiliência espiritual e emocional, sugerindo
que o Criador valoriza a capacidade de se adaptar e prosperar mesmo em tempos e
condições difíceis. As plantas também mostram a importância da sustentabilidade
e da interdependência. Elas dependem da luz do sol, da água, dos nutrientes do
solo e de interações com outros seres vivos, como polinizadores, para
sobreviver. Isso revela um princípio divino de interconexão e harmonia no
universo — nada existe isoladamente. Cada ser faz parte de um sistema maior dependente
do equilíbrio e da cooperação.
No entanto, o Rei Salomão recomenda
ao jovem cientista que nos animais também temos lições de instinto, ordem e
diversidade, virtudes que Deus deu a cada ente. Cada animal possui um conjunto
único de instintos que o guia na sobrevivência. A formiga, como Salomão
menciona em Provérbios, é um exemplo de diligência e trabalho comunitário sem a
necessidade de supervisão. Isso pode ser visto como um reflexo da ordem divina,
onde cada criatura tem um papel específico, além de uma sabedoria instintiva
para desempenhá-lo.
A vasta diversidade animal
demonstra que o Criador valoriza a multiplicidade de formas de vida, cada uma
com seu significado e propósito. De criaturas pequenas e aparentemente anódinas,
a predadores poderosos, todos têm uma função no equilíbrio da biosfera e sua
relação com a litosfera. Essa diversidade aponta para a infinidade de formas
pelas quais Deus pode expressar Sua criatividade, cooperatividade e sabedoria.
A esta altura, o Rei muda o olhar
do mundo vivo e chama atenção para os fenômenos naturais atmosféricos, como
tempestades, para fenômenos geológicos como terremotos. Também fala sobre o
ciclo das estações, o movimento das estrelas, entre outros, que oferecem
insights sobre o caráter de Deus e as leis que Ele estabeleceu. Fenômenos como
tempestades ou vulcões mostram o imenso poder de Deus sobre a criação. Eles são
lembretes de que, apesar da beleza e harmonia da natureza, há uma força
imensurável e incontestável que governa o cosmos. Salomão teria visto esses
fenômenos como representações do poder soberano de Deus.
De outro lado, o Rei Salomão
passa a demonstrar como o ciclo das estações e o movimento dos corpos celestes
confirmam uma beleza matemática e uma precisão que apontam para um Criador
meticuloso que calculou a dinâmica universal para que seja vertiginosamente
precisa. A beleza intrínseca do universo, desde o micro ao macro, revela o
apreço de Deus pela harmonia, pela ordem e pela beleza. A regularidade dos fenômenos naturais, como o
nascer do sol e as fases da lua, exemplificam a constância e a fidelidade de
Deus. Assim como essas coisas ocorrem em seus tempos designados, Deus é fiel em
Suas promessas e ordenanças.
É muito instigante sentir a
sabedoria do Rei Salomão quando utiliza a observação da natureza para oferecer
um vislumbre do caráter divino. Salomão chama atenção para a criatividade,
poder, sabedoria e o amor de Deus pela diversidade e pela harmonia. Para Sua
Majestade, a natureza não era apenas uma realidade física, mas um livro aberto
que apontava para verdades transcendentes, obrigando ao observador um crescimento
espiritual, ou seja, mental, que permite ver para além dos objetos: a operação
dos sistemas e seus significados e suas leis. O Rei aprendeu que o Criador
projetou o universo de uma maneira que reflete Sua natureza e intenções. A
essência da vida, para Salomão, está enraizada na interconexão entre todas as
coisas. Assim como as plantas, os animais e os fenômenos naturais são
interdependentes e fazem parte de um todo maior, assim também é a vida humana —
interconectada e dependente de Deus. Para entender a essência da vida, é
necessário entender essa interdependência e reconhecer que a vida é sustentada
por princípios de amor, serviço e cooperação.
O jovem pesquisador, passa a
entender que esta visão salomônica, que aprende com a natureza, implica uma
abordagem integrativa na ciência. Não se trata apenas de quantificar e
qualificar, mas de perceber o "porquê" e o "para quê". A
verdadeira pesquisa científica deve buscar entender não apenas os mecanismos da
natureza, mas também o que esses mecanismos nos dizem sobre a ordem, a
moralidade, a ética e o propósito subjacentes ao universo. Portanto, ao adotar
uma postura de humildade, reverência e busca por significados mais profundos, o
jovem pesquisador pode não apenas avançar no conhecimento científico, mas
também contribuir para uma compreensão mais ampla e espiritual da vida,
refletindo a sabedoria que Salomão encontrou em sua própria busca pelo
conhecimento.
A despeito da sabedoria estonteante
e envolvente do Rei Salomão, o jovem pesquisador se atreve a mencionar que a
observação da natureza permite entender como toda a ordem natural se relaciona
com o conhecimento ético e moral.
Sua Majestade indica que a
observação da natureza nos ensina paciência e respeito pelos processos. Conduz
o jovem de volta ao exemplo da formiga. Mesmo sem chefe, sem governador ou
comandante, ela trabalha arduamente durante o verão, armazenando sua provisão
para o inverno. Essa diligência e previsibilidade nos ensinam sobre a
importância do trabalho diligente e do planejamento. Mais importante, porém, é
a lição ética: a formiga não é motivada por ganância ou egoísmo, mas por um
senso de dever natural. Assim, a observação do mundo físico pode nos levar a
profundas verdades morais. A formiga é um exemplo de diligência, trabalho árduo
e prudência. Ela ensina a virtude do trabalho constante e da preparação para o
futuro, sem a necessidade de supervisão. Essa observação simples fornece uma
lição moral sobre a importância do trabalho e da responsabilidade individual.
O Rei Salomão insiste que "a
observação do mundo físico pode nos levar a profundas verdades morais",
ele destacou a ideia de que o estudo atento da natureza e dos fenômenos ao
nosso redor pode revelar princípios éticos e morais fundamentais. Em seguida,
passa a explorar como isso ocorre.
Em outro exemplo, o Rei mostra o
comportamento do leão, frequentemente citado como um símbolo de coragem e força.
O leão ensina a importância da bravura e da liderança. A imagem desse animal
pode inspirar uma pessoa a enfrentar seus desafios com coragem e confiança,
refletindo a força de caráter necessária para liderar ou proteger.
O Rei Salomão demonstra sua
crença de que as leis naturais, que governam o mundo físico, são um reflexo das
leis morais estabelecidas por Deus. A lei natural de causa e efeito nos mostra
que toda ação tem uma consequência. Este princípio é facilmente extrapolável
para a moralidade: ações éticas e boas produzem frutos positivos, enquanto
ações más ou antiéticas levam a resultados negativos. Assim, observar como
certas ações na natureza geram resultados previsíveis ajuda a reforçar o
conceito de responsabilidade moral.
O equilíbrio observado na
natureza também reflete a ideia de justiça. O Rei aponta para o ciclo de vida,
por exemplo, onde a morte de uma planta ou animal fornece nutrientes para
outros, demonstrando que o equilíbrio que pode ser visto é como uma forma de
justiça natural. Da mesma forma, a justiça moral envolve manter um equilíbrio
entre direitos e deveres, recompensas e punições. A interdependência observada
na natureza também ensina sobre a responsabilidade mútua e o cuidado
comunitário.
No mundo natural, muitas espécies
vivem em simbiose, uma relação mútua em que ambos os organismos se beneficiam.
Esta observação pode ser traduzida em uma verdade moral sobre a importância da
cooperação e da interdependência. Como seres humanos, somos interdependentes
uns dos outros e também da criação, o que nos instrui sobre a importância do
cuidado e da responsabilidade mútua.
Persistência e Esperança entram
agora no foco da conversa. Sua Majestade aponta para os ciclos naturais que nos
contam sobre a persistência. O ciclo contínuo das estações — inverno seguido de
primavera, um tempo de dormência seguido de renovação — pode simbolizar a ideia
de que após momentos de dificuldade (inverno), tempos de crescimento e
renascimento (primavera) surgem. Essa observação natural pode transmitir uma
lição moral de esperança e paciência, sugerindo que, mesmo em tempos difíceis,
há potencial para renovação e crescimento.
Olhando para o belo jardim,
Salomão discerne que o vasto e complexo mundo físico, deve levar uma pessoa a
desenvolver maior humildade. Quando se contempla a imensidão do universo —
desde as estrelas no céu até a vastidão dos oceanos — o ser humano é lembrado
de sua própria finitude e das limitações do entendimento humano. Essa
observação pode inspirar humildade, uma virtude moral importante que contrasta
com o orgulho e a arrogância.
Para o jovem pesquisador, essas
verdades morais reveladas pela observação do mundo físico servem como uma base
ética para a prática científica. O pesquisador deve ser diligente e meticuloso
em seu trabalho, reconhecendo que a ciência exige paciência e persistência. Assim
como os seres na natureza dependem uns dos outros, os pesquisadores devem
trabalhar em colaboração, compartilhando conhecimentos e recursos para o avanço
do bem comum.
Em resumo, Salomão sugere que a observação do
mundo físico não é apenas um caminho para o conhecimento científico, mas também
para a sabedoria moral, revelando verdades profundas sobre como viver de
maneira justa, responsável e harmoniosa com o mundo ao nosso redor.
Iluminado pela beleza salomônica,
o jovem pesquisador passa ver o valor transcendente dos objetos no mundo físico.
Logo, o jovem pergunta como as coisas materiais podem nos ajudar a alcançar a
verdade científica?
O Rei Salomão redireciona sua
lógica e aclara que os objetos do mundo físico são, na verdade, reflexos das
verdades maiores que estão além de nós. Quando observamos uma estrela no céu,
por exemplo, não vemos apenas uma massa de gases. Vemos uma prova do imenso
universo que Deus criou, um universo que segue leis precisas e que revela a
majestade e a ordem de Seu plano. Cada objeto, por menor que seja, contém em si
um pedaço da verdade divina. Como pesquisadores, devemos aprender a
"ler" essas verdades nos objetos do mundo físico, usando nossos
sentidos e nossa razão, mas sempre com humildade, sabendo que nosso
entendimento é limitado. A concepção aqui é que o mundo físico é uma espécie de
livro escrito por Deus, onde cada elemento, cada objeto, carrega consigo
lições, princípios e verdades que apontam para algo além de sua mera existência
material.
A ideia de que o mundo físico
reflete verdades divinas está enraizada em muitas tradições filosóficas e
religiosas, incluindo o pensamento de Salomão. O conceito é que Deus, ao criar
o mundo, deixou vestígios de Sua sabedoria, poder, amor e justiça em cada
elemento da criação. Assim, ao estudar e observar o mundo natural, podemos
aprender mais sobre a natureza de Deus e os princípios que Ele estabeleceu para
a vida.
Uma semente, por menor que seja,
contém o potencial de se tornar uma planta grande e frondosa. A semente
simboliza potencial e renascimento. Em sua forma mais simples, uma semente
contém dentro dela todo o potencial de crescimento, transformação e vida. Ela
precisa ser plantada, nutrida e cuidada para florescer, refletindo a verdade
divina sobre o potencial humano e espiritual. Assim como a semente precisa do
ambiente certo para crescer, os seres humanos precisam de um ambiente de amor,
aprendizado e crescimento espiritual para atingir seu pleno potencial. Ao ouvir as sábias palavras do Rei o jovem
pesquisador entendeu que ao estudar sementes e plantas aprende-se sobre a
importância de condições adequadas para o crescimento e desenvolvimento, tanto
no sentido físico quanto espiritual. Também é uma lição sobre paciência e
persistência, pois o crescimento leva tempo.
Ainda sobre a verdade transcendente,
Salomão utiliza o mundo animal para aguçar a percepção do seu interlocutor. As
abelhas vivem em uma estrutura social altamente organizada, onde cada abelha
tem um papel específico, seja na coleta de néctar, na proteção da colmeia ou no
cuidado das larvas. Essa organização reflete a verdade divina sobre a
importância da comunidade, da cooperação e da interdependência.
O favo de mel, por sua vez, é uma
obra de engenharia natural que mostra a eficiência e a beleza da criação de
Deus. Observar abelhas desvenda ensinos sobre a importância do trabalho
colaborativo e organizado. Em um laboratório ou em um grupo de pesquisa, cada
membro tem um papel essencial que contribui para o sucesso coletivo. A
cooperação e o trabalho em equipe são fundamentais para alcançar objetivos
maiores.
As abelhas, borboletas e outros
polinizadores visitam flores em busca de néctar. Enquanto coletam o néctar,
eles “acidentalmente” transferem pólen de uma flor para outra, ajudando na
reprodução das plantas. Este é um exemplo clássico de mutualismo, onde ambos os
lados se beneficiam: as plantas se reproduzem, e os polinizadores obtêm
alimento. Este processo é um serviço mútuo — cada ser cumpre uma função que
beneficia o outro, e, em última análise, conservam a biosfera. O serviço aqui é
feito sem expectativa de retorno pessoal ou glória, apenas como parte de um
ciclo natural que sustenta a vida.
Fungos, bactérias e certos
insetos atuam como decompositores, quebrando matéria orgânica morta e
devolvendo nutrientes ao solo. Sem esses organismos, a matéria morta se
acumularia e o ciclo de nutrientes seria interrompido. O trabalho dos
decompositores é vital para a saúde do ecossistema, apesar de não serem vistos
como criaturas gloriosas. Eles prestam um serviço essencial, reciclando
nutrientes e permitindo que novas formas de vida floresçam. Este exemplo mostra
que o serviço é muitas vezes invisível e ingrato, mas crucial para o equilíbrio
e a continuidade da vida.
Salomão exibe sua capacidade
cognitiva conduzindo o olhar do jovem à dinâmica da litosfera. Um riacho em
constante movimento simboliza a renovação constante e a adaptação. A água
corrente, ao mesmo tempo que se adapta ao terreno por onde passa, purifica-se
em movimento, trazendo vida a tudo o que toca. Este é um reflexo do princípio
divino de que a vida é dinâmica, sempre em movimento e transformação. O riacho
ensina a importância de se manter flexível e adaptável, aprendendo a se moldar
às circunstâncias sem perder o propósito ou o destino final. Com esse ensinamento,
o jovem entende que na pesquisa, é crucial manter uma mente aberta, pronta para
novas ideias e métodos, adaptando-se aos desafios e mudanças que surgem.
Sem tirar o foco da litosfera,
Salomão aponta para a montanha que, com sua majestade e imobilidade, representa
a estabilidade e a permanência das verdades divinas. Por mais que o tempo passe
e os elementos a desgastem, a montanha permanece um símbolo de força e
resistência. A lição exata é que falhas
e sucessos vêm e vão, porém, manter-se firme em princípios éticos e na busca
pela verdade é fundamental. Assim como uma montanha resiste ao teste do tempo,
um bom pesquisador deve resistir às pressões de compromissos éticos ou de
integridade.
Em vez de apenas observar a
aparência externa dos objetos, é necessário contemplar seu propósito,
funcionamento e o que eles revelam sobre a ordem maior do universo. Qual é o
propósito deste objeto? O que ele nos ensina sobre a vida, sobre o universo e
sobre o Criador?
Integrar essas lições em sua
própria vida e prática, buscando sempre atuar com integridade, respeito e
reverência pela verdade, é a mais abrangente lição. Cada objeto no mundo
físico, por menor que seja, é um pedaço do grande mosaico da criação divina,
contendo dentro de si lições e verdades que vão além de sua existência
material. Ao aprender a "ler" esses objetos, não apenas ganhamos
conhecimento científico, mas também desenvolvemos uma compreensão mais profunda
das verdades éticas, morais e espirituais que governam a vida. Isso significa
adotar uma abordagem holística e integrativa na busca pelo conhecimento,
reconhecendo que a ciência e a espiritualidade não são contraditórias, mas
complementares na busca pela verdade.
O jovem pesquisador não conseguiu
manter conversa mais longa com o Sua Majestade, por força das pressões das
responsabilidades reais. Muitos outros ensinamentos ainda ficaram sem
revelação, fato que deu ao jovem a visão de que deveria aproveitar a benção da
vida para conhecer mais claramente a majestosa sabedoria de Deus.
Depois da excelente conversa,
mesmo que desejoso de ficar mais um pouco, considerando que poderia ainda ter
outro privilégio semelhante na presença de Sua Majestade, o Rei Salomão, o
jovem foi alertado pelos sensores da máquina do tempo que era hora de
regressar. Entrou na máquina e acionou o algoritmo de regresso. No entanto, iria
regressar muitíssimo diferente de quando chegara.