A semana da criação é um dos
acontecimentos onde vamos buscar argumentos para racionalizar sobre as razões
do conflito cósmico que está em andamento no âmbito espiritual, mas, que tem um
agudo reflexo no ambiente físico. Na semana da criação podemos enxergar determinados
motivos que levaram Lúcifer a questionar o governo de Jesus.
O conhecimento científico atual
parte do princípio de que todas as coisas inanimadas existem desde sempre. De
acordo com esse conhecimento, o universo definido e conhecido pelo homem é
produto de uma grande explosão, uma ideia que surgiu por causa da sensação
causada pelos instrumentos óticos, feitos pelos próprios homens, de que o
universo, ou seja, as galáxias que podemos ver, estão se afastando umas das
outras. Tal sensação provocou a pergunta: por que estão se afastando? A hipótese
resposta veio em virtude da experiência científica humana de que todo movimento
somente pode ser iniciado por alguma força externa ao objeto em movimento.
Logo, somente uma energia gigantesca movimentaria as galáxias numa trajetória
centrífuga: uma explosão. Esta explosão é conhecida como Big Bang. As galáxias
já existiam. O padre católico Georges Lemaître, astrônomo e físico belga, foi o
primeiro a teorizar que o afastamento das galáxias próximas podia ser explicado
pela expansão do universo, hipótese que seria posteriormente confirmada por
observações feitas por Edwin Hubble. Lemaître propôs em 1927 o que ficou
conhecido como teoria da origem do universo do Big Bang, que ele chamava de
"hipótese do átomo primordial". Em 1929, no Observatório Mt. Wilson,
na Califórnia, Edwin Hubble descobriu que as galáxias estavam se afastando em
alta velocidade. Ele desconhecia, como a maioria das pessoas, a teoria de Lemaitre,
de 1927. Mas Lemaitre usou a descoberta dramática de Hubble como evidência para
sua teoria. Foi fácil. Se imaginarmos as galáxias correndo para longe de nós
como um filme, basta executar o filme para trás. Depois de um certo tempo,
todas essas galáxias se juntarão. Lemaitre propôs a ideia de que havia um átomo
primordial que continha toda a matéria do universo. Portanto, a ideia de um
Deus criador não poderia explicar a mecânica do universo.
Por outro lado, outro padre católico
Gregor Johann Mendel, austríaco, apresenta em 1865, em dois encontros da
Sociedade de História Natural de Brno, República Tcheca, as leis da
hereditariedade, hoje chamadas Leis de Mendel, que regem a transmissão dos
caracteres hereditários. As Leis de Mendel serviram como base à síntese
evolutiva moderna, também conhecida como síntese moderna, síntese evolutiva,
síntese neodarwiniana e neodarwinismo, a qual geralmente denota a combinação da
teoria da evolução de Charles Darwin (Origem das Espécies) e Alfred Russel
Wallace ("On the Tendency of Varieties to Depart Indefinitely From the
Original Type" (Sobre a Tendência das Variedades de se Separarem
Indefinidamente do Tipo Original) - 1858 )), às ideias mendelianas de
hereditariedade em uma estrutura matemática conjunta. Julian Huxley cunhou o
termo "síntese moderna" em seu livro de 1942, “Evolution: The Modern
Synthesis”. As ideias do século XIX de seleção natural e genética Mendeliana
foram unidas à genética populacional, no início do século XX. A síntese moderna
também abordou a relação entre a macro evolução e a microevolução. Todas essas
ideias pretendem que a natureza seja sua própria originadora, assim, a premissa
de Gênesis 1, “No princípio...Deus”, não se sustenta. É muito chamativo ver que
os padres católicos estão envolvidos na destruição da criação de Deus, sendo
que a igreja católica chama para si a liderança cristã. Obviamente, há uma
contradição, mas, na verdade, a igreja de Roma sempre se opôs a Deus, sempre
buscou enterrar a Bíblia.
Se olharmos o relato bíblico
veremos Deus afirmando ser o criador de todo universo visível e o invisível. Na
Bíblia, sempre que Deus fala temos um oráculo, ou uma resposta divina em
virtude de uma consulta. Em Deuteronômio 4:19 está ratificada a criação: “Que
não levantes os teus olhos aos céus e vejas o sol, e a lua, e as estrelas, todo
o exército dos céus; e sejas impelido a que te inclines perante eles, e sirvas
àqueles que o SENHOR teu Deus repartiu a todos os povos debaixo de todos os
céus”. Outra vez diz o salmista: “Quando vejo os teus céus, obra dos teus
dedos, a lua e as estrelas que preparaste [...]” (Salmos 8:3). O profeta
Zacarias afirma: “PESO da palavra do SENHOR sobre Israel: Fala o SENHOR, o que
estende o céu, e que funda a terra, e que forma o espírito do homem dentro dele”
(Zacarias 12:1). Mas, é o profeta Isaias (45:12) quem faz a mais autoritativa
das afirmações sobre a autoria Deus em relação à Terra e ao universo: “Eu fiz a
terra, e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus, e a
todos os seus exércitos dei as minhas ordens”.
Lúcifer presenciou muitos atos
criadores de Deus, então, por qual causa ele propõe anular a criação? A
escritora Ellen White informa que “[...]começou a imaginar que sua sabedoria
(Lúcifer) não derivava de Deus, sendo antes inerente a ele próprio, e que ele
era tão digno quanto Deus de receber honra e poder” (The Signs of the Times, 18
de Setembro de 1893). Ora, se a inteligência era inata, logo, sobre os objetos
físicos, Lúcifer poderia propor que não devem a sua existência a um criador,
mas, sempre existiram “per si”, sem ligação com nenhuma outra coisa. Se os
objetos inanimados ou físicos não foram criados, então, a soberania de Deus
poderia ser substituída por qualquer outra, uma vez que o universo físico
existe por si mesmo. Esta ideia o levou a pretender o lugar de Jesus.
Provavelmente, no Éden, quando conversou com Eva, deve ter mentido sobre as
origens. É provável que tenha oferecido
posses de objetos físicos, sem os quais não é crível manter poder, uma vez que
satanás oferece a chance para a humanidade ser como Deus.
Quando analisamos os dois
sistemas que agora estão em conflito, qual sejam, o da competição versus o da
cooperação, o primeiro, aquele originado por Lúcifer, propõe poder, sendo que
poder se sustenta da força dos bens físicos e das inteligências. Para estar em
competição, é preciso força para conquistar bens, portanto, objetos físicos são
imprescindíveis, eis a base da cobiça e do egoísmo.
No sistema da cooperação os
objetos físicos têm empregabilidade para o bem-estar da vida, e somente para
isto. Olhando de perto a semana da criação, logo depreende-se que todo
arcabouço físico foi constituído para dar sustentabilidade aos domínios onde a
vida deveria existir e estar apoiada. Toda riqueza mineral e química era para
sustentar a vida. Tudo estava no chão, terra ou na porção seca, e na água,
ambos os domínios foram tornados apropriados para vida. Do mesmo modo, a vida e
sua amplíssima diversidade foi pensada para cooperar entre si e com o homem, a
coroa da criação, e este deveria reinar sobre todo sistema de cooperação, sendo
o modelo moral para o planeta. Assim, os seres vivos criados deveriam ser uma
benção para si mesmos e para os outros, um sistema elevado de altruísmo
cooperativo, um louvor ao criador. Aos homens foi concedida capacidade mental
que, empregada no rumo da cooperação, iria tornar o mundo um lugar onde seres
vivos seriam um espelho de Deus; generosos, nobres e caridosos ao doar a
outros. No sistema da cooperação, as coisas ou objetos físicos são apenas um
depósito de recursos prontos para serem utilizados instantaneamente para o
benefício de todos.
No sistema da competição, objetos
físicos têm existência casual e devem ser utilizados para acumular força para
superar concorrentes. Se Deus não criou, então qualquer que reunir poder pode
liderar.
1.
As bases dos sistemas religiosos e os objetos
físicos nos sistemas religiosos
A Bíblia informa que no Éden, a
proposta do sistema de competição apresentada pela serpente pareceu bem para o
primeiro casal, portanto, aceitaram estar no modelo moral da competição. Em tal
conjuntura, cada qual deverá lutar para obter estabilidade e segurança. Logo
surgiram líderes que se impunham pela força e capacidade cumulativa. Cain é um
exemplo, fundou a primeira cidade. Tais chefes ofereciam pseudoproteção, desde
que os outros se submetessem às suas demandas. Se na política foi assim, na
religião não foi diferente. Longe de Deus, a humanidade criou sistemas
religiosos respaldados no modelo competitivo. Os deuses competiam entre si, e
os seus seguidores competiam entre si e pela atenção dos deuses, pelos favores,
sendo que aqueles que tinham mais poder eram sempre os favorecidos.
Com o passar dos tempos, a
humanidade entendeu que se conectasse o poder político com o poder religioso,
poderia garantir a melhor forma de estabilidade. A primeira vez que apareceu
esse modelo foi na Babilônia pós-diluviana, a cidade fundada por Ninrode, a qual
utilizando os recursos do estado construiu uma torre para desafiar Deus.
Babilônia era o auge da arrogância humana. Esta cidade queria submeter todas as
demais e, através da inteligência humana, dominar a natureza. A torre estava
pensada para ser um observatório que desvelasse o conhecimento para entender as
causas das chuvas. Assim, poderiam evitar novas catástrofes. Lúcifer incentivou,
em todas as eras, homens à rebelião contra o sistema de Deus. Sempre está
produzindo conhecimento e metodologias para demonstrar as vantagens da
competição. Tais tecnologias são as armas das nações. O processo civilizatório
entende que as nações competitivas e com altas taxas cognitivas suplantam
dificuldades e sobrevivem as ameaças do ambiente natural. Deus não tem nada a
ver com a dinâmica natural planetária, não tem participação política e não
interfere no comércio.
Para os que teimam em crer que há
uma onipresença incógnita, ou seja, aos que sentem que há um criador no
universo, Lúcifer admitiu um sistema religioso que está construído sobre a
areia da competição. Incentivou a ascensão de deuses imaginados pelos humanos e
que se parecem com os humanos. Neste ambiente não pode haver progresso moral.
Os deuses se parecem com os homens. Não havendo modelos mais altos e mais
nobres que o homem, logo, a degradação é o inevitável caminho, pois sem modelos
melhores, as paixões humanas se impõem.
Na era cristã, o inimigo foi
introduzindo aspectos pagãos e a igreja foi degradando. A ausência de Deus, o
criador, tornou possível o rebaixamento moral. Na medida em que Deus foi sendo
afastado, os homens passaram a criar doutrinas espúrias de salvação, baseadas
na experiência com a competição, fato que no jargão cristão significa salvação
por obras. Pura competição! Quem pode mais tem melhores chances. É aí que
aparece o comércio da fé. A segurança, neste ambiente, não está em confiar em
Deus, mas, em praticar ações que chamem a atenção da divindade e carreiem
méritos aos que podem obter méritos. Objetos físicos doados a Deus são a
cristalização da fé. Por essa razão, pessoas fazem doações ao sistema religioso
que, por sua vez, torna claro que quanto mais é doado ao sistema religioso,
mais mérito com Deus. Tal prática não é domínio somente da igreja romana, mas,
do sistema evangélico também. A igreja romana, por exemplo, vende indulgências;
venda de perdão de pecados. Tais heresias quase foram aceitas planetariamente.
Porém, um grupo de adeptos do cristianismo se colocou em oposição, entendendo
que objetos físicos nada têm a ver com a fé, ou seja, com a obediência a Deus.
Por esse motivo, aconteceu a reforma protestante. Porém, o inimigo tornou a
agir no seio do protestantismo que operava para salvar os enganados por Roma.
Protestantes queriam atrair romanistas e foram aceitando práticas romanas,
causando deriva moral e religiosa. Do mesmo modo, adeptos do protestantismo
discordaram das posições progressistas protestantes e foram levados a criar
mais núcleos reformadores, sendo esta a razão das muitas igrejas protestantes
hoje no cenário religioso. Porém, todas as igrejas evangélicas estão no sistema
competitivo e buscam imprimir nos adeptos o ideal de agradar a Deus com
doações, rituais, festas, programas, reuniões etc. quem mais agradar a Deus,
mais mérito terá com Ele. Este erro tem permeado a racionalidade religiosa do
protestantismo.
O sistema evangélico atual está
mesclado com o deísmo; Deus criou, porém não participa da dinâmica terrestre,
tudo acontece e segue seu rumo aleatório, Deus parece estar distante. Por esse
motivo, o sistema evangélico busca coligar o sistema religioso dos méritos, ao
poder político do Estado, uma vez que estamos no mundo. Obviamente, inexiste a
noção de que este mundo é agora do Senhor Jesus, a quem fora dado todo poder no
Céu e na Terra (Judas 25). As igrejas protestantes (agora chamadas de
evangélicas) têm procurado garantir uma fatia do poder temporal e da riqueza
representada por objetos físicos. Elegem representantes políticos para
assegurar legislação que facilite a dimensão espiritual, aliando o acúmulo de
bens materiais. O significado deste raciocínio é obvio. Para os evangélicos Deus
precisa do Estado para exercer seu poder. Logo, os evangélicos são incrédulos.
A união religião + Estado é uma afronta ao Deus todo poderoso. Mesmo cristãos
fundamentalistas apostam fichas em pensamentos socialistas, acreditando que o
Estado garantirá justiça social com mais probabilidade de sucesso na
distribuição das riquezas, dos objetos físicos, sendo que estes garantem
segurança que não pode existir somente com o apoio do poder religioso.
2.
O chamado de Deus no tempo do fim
Em Apocalipse 18:4 há uma
advertência explicita pela voz do próprio Deus Altíssimo: “E ouvi outra voz do
céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus
pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.
O sistema babilônico cheio de
falsas doutrinas, significando que há conjunto coerente de ideias fundamentais,
mas erradas, a serem transmitidas, ensinadas, deve ser evitado. As ideias
erradas, mas, fundamentais são especificamente relativas ao falseamento do
caráter de Deus. Em que medida isso se dará?
Em 2 Tessalonicenses 2:8-10,
Paulo demonstra como se dará dizendo:” E então será revelado o iníquo, a quem o
Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua
vinda; a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e
sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que
perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem”. A questão
que deve ser apontada é o poder para operar sinais que trarão as ideias erradas
e fundamentais, enganos da injustiça. Aqui está o mistério: fará com que
crentes estejam nas igrejas evangélicas, mas, não pratiquem a justiça. Quer
significar, estarão na prática da injustiça pensando que servem a Deus! E como
será isso possível?
Jesus informou que a “a palavra
de Deus é a verdade”. Logo, será necessário que aqueles que sinceramente querem
servir a Deus estejam familiarizados com a Palavra de Deus; isto somente
acontece se a estudarem e a praticarem no dia a dia. A palavra de Deus, segundo
o evangelho de João é o próprio Jesus: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre
nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e
de verdade” (João 1:14). De outro lado, Jesus mesmo afirmou ser a verdade:
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim” (João 14:6). A lógica nos leva a perguntar como Jesus, que era a
verdade, se comportava no seu viver como humano?
A resposta está na seguinte
citação: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude;
o qual andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus
era com ele” (Atos 10:38). Ora, se o verbo ou palavra é Jesus, e se o
comportamento dele deverá ser o nosso, então, depois de aceitarmos a Jesus, ou
a verdade revelada ao mundo e não apresentarmos os efeitos santificadores da
verdade que é Jesus, em nosso próprio caráter; se não formos mais bondosos de
coração, se não praticarmos a misericórdia, se não formos mais corteses, ou
mais possuídos por ternura e amor, se apresentarmos ao mundo o que Jesus trouxe
ao mundo, se nossas maneiras forem grosseiras, se sempre somos ásperos com
nossos semelhantes, então nosso egoísmo não estará diminuído e ainda estamos no
mundo competitivo do inimigo, destituídos da glória de Deus. A escritora Ellen
White diz que “o Senhor não se agrada com nossas maneiras grosseiras” (Para
Conhecê-lo, p. 306).
É importante, agora, entender que
após a ressureição de Jesus foi estabelecido o chamado Reino da Graça. Jesus
iniciou esse Reino quando, no caminho de Emaús, encontra dois discípulos e
ouvindo a sua conversa percebe a grande frustração por causa da crucificação do
seu Mestre. Eles não tinham entendido as profecias das setenta semanas, haviam
focado sua atenção na chegada do Messias e por insistência dos líderes
religiosos, esperavam o reino temporal do Messias. Esqueceram que a profecia
informava da morte de Jesus. Então, Jesus passa a argumentar sobre as profecias
que falavam do Messias, começando por Moisés, foi desdobrando toda informação
que culminava com a morte e ressurreição do Messias. Ao abrir o entendimento
dos discípulos sobre as profecias, instala o Reina da Graça.
A Bíblia, positivamente, sempre
explicou a graça. No livro de Esdras está dito: “E agora, por um pequeno
momento, se manifestou a graça da parte do SENHOR, nosso Deus,[...] para nos
iluminar os olhos, ó Deus nosso, e para nos dar um pouco de vida na nossa servidão”
(Esdras 9:8). O apóstolo Pedro admoesta dizendo: “Antes crescei na graça e
conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18). Em ambos
os textos a graça é entendida como conhecimento que ilumina os olhos. No livro Atos dos Apóstolos há uma ordenança para que estejamos dedicados aos cuidados
especiais de Deus e da palavra da sua graça, a qual tem poder para nos edificar
e dar herança entre todos os que são santificados (Atos 20:32). Assim, há somente uma força que pode nos
edificar, esta força é o conhecimento. Ainda em Atos 13:43 somos recomendados a
prosseguir perseverando na graça de Deus. Pedro também insiste em que os profetas
do Antigo Testamento falaram acerca da graça que a nós foi destinada (1 Pedro
1:10). Novamente, no livro de Romanos, Paulo liga graça à justiça. Ora, sabemos
que Jesus é chamado o sol da justiça. Logo, Jesus veio trazer e desdobrar os
ensinamentos do Antigo Testamento que mostram a ética celeste, mas que foi
obliterada por tradições humanas.
O sistema evangélico tem sido
engano por satanás, o qual os confunde na compreensão do seja a graça. O sistema satânico de Babilônia traz para
dentro das igrejas cristãs um comportamento anticristo. Este engano vem
travestido com experiências místicas carregadas com egoísmo, onde as sensações
produzidas pela racionalidade humana produzem cultos que motivam a adoração ao
próprio homem, em virtude de expressarem a satisfação da alma de adoradores
cujo espírito está repleto de egoísmo e desejos materialistas, ou seja, buscam
prosperidade material e não justiça ética demonstrada por Cristo. Neste
contexto, repetem-se palestras de autoajuda, programas divertidos com muita
música moderna onde o ritmo prepondera sobre a melodia e a harmonia, resultando
em ativação dos instintos carnais, porém, tudo está justificado como para melhorar
os crentes e atrair os incrédulos. Há também programas onde se cobram para
assistir e onde ocorrem vendas de serviços e objetos que pretendem ser para
melhorar a atratividade às reuniões, entre outros objetivos egoistas. Os
objetos físicos ou situações emotivas que levam a confiança para o materialismo
tem sido a tônica, o fim. Acreditam em psicólogos, em motivações para
prosperidade, criam instâncias para melhorar ou superar situações criadas por
desobediência aos comandos divinos para a pratica de obras de justiça. Poucas
ou ausentes são as ocasiões em que o estudo da vida de Jesus é conduzido para
que seja alcançado padrão moral mais nobre do qual resultará a prosperidade.
Parece que não há sabedoria. No entanto, por mais que pareça ser fraca e
defeituosa, a igreja terá sempre uma fração de pessoas que não podem ser enganadas.
O sistema religioso que oferece segurança nos objetos é falso, por esse motivo,
Deus nos convida a sair.