segunda-feira, 20 de junho de 2011

O DIA QUE DIVIDIU O MUNDO CRISTÃO

As principais religiões do mundo sustentam princípios que ditam comportamentos éticos, formam personalidades individuais, provocam discriminação e, em certa medida, provocam tensões que podem atingir a esfera política. Tais princípios podem ser de fácil compreensão, mas, em muitos casos, são fatos filosóficos de grande abstração, exigindo esforço intelectual para atingir o alcance desses princípios. Há exemplos de princípios de fácil apreensão tais como as questões relacionadas à saúde. Não comer determinados alimentos por trazerem consequências à saúde não produz nenhuma dificuldade de captação e adesão, embora possam haver exigências que podem parecem pouco úteis, como o caso de não comer carne de peixes sem escamas. No entanto, uma análise mais aprofundada dessa recomendação levantará muitas variáveis desfavoráveis à saúde, mas, muitas vezes a recomendação está relacionada a um aspecto moral que é maior que a simples análise das reações químicas resultantes da ingestão.
No caso do cristianismo, um dos princípios mais discutidos é quanto ao dia de guarda ou o dia determinado para a adoração. A maioria esmagadora dos cristãos elegeram o domingo, o primeiro dia da semana, como sendo o dia próprio para adoração, tomando como base a ressurreição de Jesus. A outra parte dos cristão que constitui uma pequena minoria guarda o sábado. Tal prática é discriminada pelo mundo cristão como sendo um comportamento judaizante e que foi há muito descartado por causa da rejeição dos judeus como os guardiões dos oráculos divinos, sendo esta função atribuída ao romanismo.
É necessário um olhar mais atento a essa questão, pois se trata de um princípio que tem dividido o mundo cristão e, por essa razão, carece de entendimento.
O sábado do sétimo dia da semana não foi uma invenção judaica. Para entendermos precisamente o princípio que estabeleceu o sábado, temos que tomar por base a Bíblia e, mais ainda, tomá-la como sendo a revelação expressa da vontade de Deus ao homem. Sem esse pressuposto, não é possível encontrar uma relação de causa e efeito que nos explique ou nos faça conhecer as razões do princípio da guarda do sábado como o dia da adoração ao Deus dos cristãos, o Deus eterno, Jeová.
Se aceitarmos a Bíblia como a expressa vontade de Deus ao homem, então veremos que  três instituições aparecem durante a semana da criação, as quais estão completamente relacionadas à construção do mundo social, uma tarefa deixada sob a responsabilidade do homem (Gen.2). Conforme explica Jonathan Sacks, em sua obra “Uma Letra da Torá”, Deus criou o mundo físico, e cabe ao homem a construção do mundo social. Assim, casamento, trabalho e o sábado foram instituições dadas por Deus como bases importantes para a construção das relações sociais.
Para entendermos os objetivos do sábado, será necessário que compreendamos também o princípio fundamental do governo de Jeová sobre o universo. Deus é amor, (I João 4:16 - E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele) esta afirmação carrega a compreensão de que a essência de Deus é o amor. Assim, se a Bíblia não relata nenhuma outra entidade tendo em sua essência o amor como o principal atributo, então, somente Jeová é essencialmente amor. Neste sentido, a palavra amor (ágape) não tem nenhuma conotação sentimental. A frase Deus é amor implica em que o amor é o motor das ações divinas, é o princípio que fundamenta o “modus operandi” do governo de Deus, ou seja, mais do que um sentimento, o amor divino é uma ordenação geral que pode ser vista em toda criação, e vivenciada por todas as criaturas. Sendo uma ordenação, o amor embasa as leis do universo, organiza os elementos  de acordo com uma relação de ordem com a qual se atribui, em geral, a todo elemento, um antecedente e um consequente. A escritora Ellen White, em sua obra “O Desejado de Todas as Nações” no capítulo primeiro explica como este princípio está presente na natureza “[...] E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai[...] Não há nada, a não ser o coração egoísta do homem, que viva para si. Nenhum pássaro que fende os ares, nenhum animal que se move sobre a terra, deixa de servir a qualquer outra vida. Folha alguma da floresta, nem humilde haste de erva é sem utilidade. Toda árvore, arbusto e folha exalam aquele elemento de vida sem o qual nenhum homem ou animal poderia existir; e animal e homem servem, por sua vez, à vida da folha, do arbusto e da árvore. As flores exalam sua fragrância e desdobram sua beleza em bênção ao mundo. O Sol derrama sua luz para alegrar a mil mundos. O próprio oceano, a origem de todas as nossas fontes, recebe as correntes de toda a terra, mas recebe para dar. Os vapores que lhe ascendem ao seio caem em chuveiros para regar a terra a fim de que ela produza e floresça... Assim nas cortes celestes, em Seu ministério por todos os seres criados: através do amado Filho, flui para todos a vida do Pai; por meio do Filho ela volve em louvor e jubiloso serviço, uma onda de amor, à grande Fonte de tudo. E assim, através de Cristo, completa-se o circuito da beneficência, representando o caráter do grande Doador, a lei da vida.”.
O governo de Jeová se caracteriza pela cooperação, sendo que na natureza ou no mundo físico, todas as coisas colaboram entre si. Se essa é a lei essencial da natureza, e sendo o homem parte dela, então deverá ser a lei essencial do mundo social, significando que a cooperação entre os homens é o estágio mais sofisticado da construção social a qual é de responsabilidade humana.
O amor é o fundamento organizacional ou o princípio fundamental do universo e consequentemente das relações entre a divindade e a humanidade, sendo de tal forma importante que, em I João 4:8 temos que “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”.
Uma vez compreendido o grande princípio do governo de Jeová, podemos então discutir o sábado, uma das instituições dadas no Éden. Se o sábado foi dado imediatamente após o surgimento do homem, esse é um legado para a humanidade e não para um grupo religioso. Se é um legado humano universal, há nele algo de grandioso e, portanto, merece nossa atenção e estudo.
Os dias religiosos de guarda são considerados períodos de tempo para recomposição humana, descanso semanal necessário para o recarregamento energético do organismo, período destinado principalmente ao descanso das atividades cotidianas. Os cristãos guardadores do sábado (Adventistas, Batistas do sétimo dia, etc.) afirmam, em seu acervo literário explicativo das observâncias sabáticas, que o sábado fora dado ao homem como medida profilática ao desgaste laboral, um descanso físico, que também inclui adoração a Deus.  Mas, buscando ver a relação de causa e efeito  da prática sabática, não encontramos respaldo bíblico para esse raciocínio. Adão e Eva, conforme o relato do Gênesis, apareceram no sexto dia da criação, e Deus os submete, no dia seguinte, ao sábado. Essa medida não parece estar relacionada ao descanso físico, considerando que o primeiro casal ainda não estaria cansado de uma semana de trabalho (o trabalho e o casamento também foram dados ao homem no sexto dia da criação, assim eles ainda não estariam cansados dessas atividades).
Segundo o relato mosaico, “abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera”(Êxodo 20:11). Neste texto aparecem três verbos: abençoar, santificar e descansar. Essas palavras contém os segredos da guarda do sábado e, por esse motivo, devemos examiná-las. 
Na pesquisa bíblica, sempre que se deseja entender o significado de alguma informação deve-se buscar outros textos bíblicos que falem do mesmo assunto, assim, vamos inicialmente ver quais textos bíblicos falam sobre abençoar.
O verbo abençoar está ligado à promessa da presença de Deus e consequentemente o suprimento das necessidades humanas. O fato de Deus ter abençoado o sábado quer significar que haverá nele abundância para todas as nossas necessidades (Ex.23:35; Ex.39:43; Dt.2:7; Dt.7:13; IICr.31:10; Jó 42:12; Mt.14:19). Deste modo, o ato de abençoar implica em fazer feliz, tornar próspero, proteger. Abençoar também está ligado a abundância de prole. Esta condição pressupõe infraestrutura superabundante, como que excesso de meios para viver, além de que a grande prole significa liderança. Há um exemplo com o povo judeu que, espalhado pelo mundo, lidera geneticamente e possui inteligência para liderar em conhecimento, sendo o povo com maior densidade de laureados pelo prêmio Nobel. Notemos que  Deus abençoou um período de tempo, como que colocando neste fragmento de tempo os elementos para produzir a felicidade, sendo que esta virtude somente é produzida quando há segurança, justiça e saúde. Portanto, o sábado é um sistema com ampla carga de benefícios morais e físicos no qual os homens experimentam a felicidade que, nada mais é do que a sensação de homeostase onde todas as partes componentes do universo, quer ambiental, quer pessoal, estão perfeitamente ajustadas, dando-nos a impressão de bem estar, nada fora do lugar. Aderir moralmente ao sábado traz como consequência bem estar, saúde, alegria, prazer de viver, paz, porque o próprio Senhor está nele.
Se observarmos o comportamento dos observadores do sábado, especialmente no sétimo dia da semana eles estão mais felizes, apresentam-se diante de Deus com suas melhores roupas, produzem o louvor coletivo, celebram a adoração e, tais atos lhes trazem homeostase.
O verbo seguinte é santificar. Deus santificou o sábado. É muito impressionante a ordem que Deus dá no quarto mandamento quando comanda ao homem que também santifique o sábado. No contexto bíblico o santificar quer significar tornar separado, e separar de acordo com os textos (Ex.29:37; Lv.11:44; Lv.25:10; 27:10; Nu.20:12; Jr.17:24;Ef.5:6; Hb.13:12) é fazer expiação ou colocar tudo em alinhamento com a vontade de Deus. Dito de outra forma, separar é operar o sistema humano na direção oposta a tendência carnal, onde o egoísmo é a base ou o fundamento, e entrar no sistema divino de cooperação, onde os homens são de boa vontade. Assim, ao santificar o sábado o Senhor lhe deu um caráter cooperativo colocando neste marco temporal o seu próprio sinete, ou seja, o amor.  Em Isaías 58 o profeta falando por Deus declara o significado cooperativo do sábado. Ajudar os semelhantes produz saúde e eleva espiritualmente, acarretando bênçãos tão elevadas que conferem eminência e perdão. Em Hebreus 13:12 está a explicação de como Jesus santificou o povo através do seu próprio sangue. Sacrificar-se por alguém é sinônimo de santificar, portanto, santificar o sábado, é usar o tempo deste dia para beneficiar os semelhantes e, em assim fazendo, os homens santificarão o sábado. Neste dia não deve permanecer entre os irmãos qualquer sentimento de oposição, debate, altercação e controvérsia, estes sentimentos são opostos à santificação. É esclarecedor que Jesus tenha operado importantes obras em favor do próximo no período sabático semanal.
O terceiro e último verbo é descansar. Em II Crônicas 32:8 encontramos o conceito bíblico de descansar (Com ele está o braço de carne, mas conosco o SENHOR nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear por nós. E o povo DESCANSOU nas palavras de Ezequias, rei de Judá). O conceito do descanso sabático prevê a confiança de que o Senhor guerreará por nós e que tudo estará sob controle. Este foi o sentimento de Deus ao completar a criação: descansou por ter percebido que toda a obra acabada produzia o efeito para o qual houvera sido criada. A natureza fora colocada à disposição do homem e este, por seu turno, colocava-se como benção ao seu semelhante – disse Adão essa é osso dos meus ossos, carne da minha carne – buscando o bem estar e a felicidade do outro.
O sentido do descanso é o de saber-se que nada faltará. Na parábola do homem rico a palavra descanso aparece ligada a abastança ( Lucas 12:15-21 - E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui. E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; E ele arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos.  E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus.).
No mundo social o descanso deveria ser sentido por todos, a partir da compreensão da justiça inerente no sistema divino. Nenhum semelhante deveria sentir qualquer necessidade, uma vez que a sociedade guiada pela justiça lhe ofereceria o suprimento demandado.  Por esse motivo, o quarto mandamento explicita que em seis dias trabalhou Deus para que o mundo estivesse pronto para o homem e, da mesma forma, o homem deveria trabalhar seis dias para descansar ele mesmo e o seu próximo no sétimo, tendo os meios para suprir as suas necessidades e as do seu próximo necessitado. O descanso é abrangente ao animal que também auxilia o homem. Suprir as necessidades do outro é fazer justiça, considerando que aquilo que uma pessoa tem direito ela deve necessariamente ter. Se podemos suprir as necessidades daqueles que estão em nossa esfera de influência, então haverá descanso.
O entendimento dos limites sabáticos é fundamental para aferirmos a liturgia e a dinâmica desse dia. Os conceitos acima referidos nos levam a um aprofundamento da relação com o tempo sagrado e com o próprio Deus. Em Gênesis 17:4 encontramos um acordo feito entre Deus e Abraão:  “Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações”. Nos versos 7-9 Deus diz que a aliança feita com Abraão seria também para a descendência deste perpetuamente; ser pai quer significar ser uma benção a muitas nações, ou seja, providenciar para que nada falte, e, na circuncisão, Abraão assume a condição de ser o garantidor de justiça e orientador dos povos. Muitos pensam ser a referida aliança de particular interesse aos judeus, entretanto, o Novo Testamento em Romanos 9:4 nos informa de que somos “israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas”. Ora, se a aliança feita com Abraão é nossa por causa da adoção, então também deveremos ser uma benção a muitas nações.

O sábado é bem mais do que um período de 24 horas onde deixamos de trabalhar. É um marco no tempo a nos lembrar do criador e do caráter do criador, sendo que tal lembrança agita diante de nós a perspectiva da nossa semelhança a Ele e nos lembra que, por sermos semelhantes a Deus, é nosso dever abençoarmos nossos semelhantes, santificando assim esse dia. É significativo que o enunciado do quarto mandamento seja explícito ao pedir a santificação do sábado efetuada pelo homem. Sendo a santificação um ato que nos separa do mundo e suas práticas, deveremos nos esforçar especialmente no sábado para desenvolver virtudes que nos façam ainda mais semelhantes a Deus. Vale salientar que o pecado nos obrigou à dessemelhança com a divindade.

A forma como as virtudes requeridas pelo quarto mandamento são desenvolvidas estão informadas também em Isaías 58. Atender as necessidades dos nossos semelhantes é igual a não buscarmos o nosso próprio interesse e não falarmos as nossas próprias palavras, o que torna o sábado um dia deleitoso. O caminho mais direto à felicidade é o envolvimento com os nossos semelhantes. O esquecermo-nos  de nós mesmos proporciona a cura moral e também a cura física. Para Deus, o realizar a justiça garantindo aquilo que é de direito ao nosso semelhante remete-nos às alturas da Terra, uma vez que o ápice do desenvolvimento mental de um filho de Deus é a preocupação com o bem estar do semelhante. A guarda do sábado também nos garantirá a benção do perdão (a benção de Jacó), uma promessa que traz a assinatura de Jeová.

Nos rituais sabáticos encontramos as digitais divinas como, por exemplo, os sacrifícios que oferecemos através dos dízimos e ofertas. A dinâmica do culto é esclarecedora ao mostrar que o ofertar é um ato que a priori nos faz entrar imediatamente no sistema divino. Tal sistema está demonstrado em vários momentos no texto sagrado, como por exemplo na adoração ao menino Jesus oferecida pelos reis magos: eles entraram no recinto onde estava o menino, abriram os seus presentes e O adoraram. Mais tarde, quando Jesus estava em pleno ministério, os discípulos chamaram-lhe a atenção para o fato de o povo estar faminto, mas Jesus mandou-lhes que alimentassem o povo. Depois, Jesus pediu que alguém lhe trouxesse um pouco de alimento. As ordens de Jesus demonstram como opera a dinâmica das relações no reino de Deus. Mandando que os discípulos alimentassem a multidão e depois pedindo que alguém trouxesse um pouco de alimento Ele estabelece o ponto de partida para que bênçãos sejam disponibilizadas: primeiro o recebedor deve doar, deve tornar-se uma benção. Esse mesmo princípio está no sábado; para recebermos de Deus as bênçãos desse dia deveremos primeiro abençoar, e abençoar quer significar providenciar para que não falte o que é de direito.

Vejamos como a liturgia sabática da igreja nos ensina sobre o principio do dar. Somos estimulados a devolver o dízimo e a doar parte do que ficou conosco, dos nossos ganhos, para atender projetos locais ou mundiais. Ao doarmos, a promessa declarada no livro de Zacarias (3:10) – “[...] fazei prova de mim [...]”) tornar-se-á realidade. Então, nossos cultos nas igrejas aos sábados são, na verdade, momentos de ensinamentos e práticas de como sermos cidadãos do reino dos céus.

Se o princípio do sábado é dar, Jesus demonstrou muitas vezes lições importantes quando curou, de forma grandiosa, enfermos durante o sábado. No episódio em que Ele fora acusado de quebrar o sábado quando seus discípulos colheram espigas ao passarem por um campo, está explanado o princípio do doar. Em realidade eles estavam lançando mão da lei mosaica (Êxodo 22 e 23) que estabelecia a franca coleta de alimentos nos campos cultivados aos sábados a todos os necessitados. Essa lei facultava a coleta de produtos agrícolas unicamente para alimentação e, desse modo, os discípulos estavam apenas se beneficiando do princípio sabático do doar alimentos a quem necessita, ou seja, estavam sendo abençoados. Observemos que o plantar alimentos durante os seis dias da semana promove abastecimento, pois haverá comida para a semana e, consequentemente, ao sábado, o alimento estará assegurado, o que representa o descanso. O quarto mandamento abrange o estrangeiro e o animal. O descanso sabático transcende a família, deve ser uma benção aos semelhantes e aos dessemelhantes que estão à nossa volta garantindo-lhes também o descanso no sentido de que nada lhes faltará. Ao Jesus dizer que ali estava quem era maior que o sábado também explicava ser Ele o próprio princípio do sábado e que esse dia carregava as virtudes do caráter daquele que criara o sábado. Assim, fazer boas obras aos sábados demonstra que carregamos conosco as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz (I Pedro 2:9).
 

Claudio Ruy Vasconcelos da Fonseca, PhD.
Pesquisador titular do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
Professor da Universidade do Estado do Amazonas